Em 2021, quando muitos fãs já tinham até perdido as esperanças, o Porcupine Tree anunciou sua reunião. A volta rendeu o álbum “Closure/Continuation”, disponibilizado em junho do ano passado. O trabalho chegou ao número 2 na parada britânica, além de ter alcançado o topo na Alemanha, Países Baixos e Suíça.
Não demorou muito para que Steven Wilson retornasse à carreira solo, seu trabalho principal de forma incontestável. Lançado recentemente, “The Harmony Codex” foi feito quando o retorno do grupo já estava sendo costurado.
Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br, também disponível em vídeo, o protagonista reconheceu que a volta do grupo lhe tirou a responsabilidade de inserir guitarras no material.
“Há pequenas tribos dentro da minha base de fãs. Tem os que gostam de música ambiente mais reflexiva; de coisas mais pop; rock progressivo mais clássico; e de metal progressivo. Essa última parcela esteve mais ausente nos meus últimos discos solo, pois não estou muito interessado em metal atualmente. É algo que fiz há 10 ou 15 anos e não quero mais fazer. Então, parte de mim sentiu: ‘ok, com o Porcupine Tree poderei oferecer mais daqueles grandes riffs de metal’. Talvez isso me libertou quando eu estava fazendo o ‘The Harmony Codex’, para não ter que me preocupar se tenho ou não guitarras o suficiente neste álbum.”
O Porcupine Tree realizou o último show da turnê de “Closure/Continuation” no dia 5 de agosto último, na Alemanha. Embora não descarte um retorno futuro, Wilson deixa claro não ser sua prioridade. De qualquer modo, ele ficou feliz com o reencontro, como confessou ao The Prog Report (via Blabbermouth).
“Se a recente turnê foi a última do Porcupine Tree, acabou melhor que da outra vez. Sofremos menos pressão, o ambiente era bem mais saudável. Curtimos de verdade.”
Steven Wilson e “The Harmony Codex”
“The Harmony Codex” é o sétimo trabalho solo de Steven Wilson. O tracklist da edição convencional conta com 10 faixas. A edição deluxe ainda traz dois discos extras integrando o pacote – além de um livro com 100 páginas encadernado em capa dura.
No conteúdo, remixes e versões alternativas preparadas por figuras do porte de Manic Street Preachers, Roland Orzabal (Tears for Fears) e Mikael Åkerfeldt (Opeth), entre outros. Finalizando, mixagens do trabalho original em diferentes abordagens de qualidade sonora.
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