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Glenn Hughes escolhe melhor guitarrista com quem trabalhou

Spoiler: não é Tony Iommi, nem Ritchie Blackmore, muito menos Joe Bonamassa...

A folha corrida de guitarristas com os quais Glenn Hughes colaborou durante a carreira é privilegiada. Nomes históricos, promessas e até mesmo figuras que acabaram se popularizando em outras funções – como é o caso de Andrew Watt, colega no curto projeto California Breed, hoje um dos maiores produtores do mundo.

Porém, um nome se sobressaiu como o melhor. E certamente não é o que as pessoas imaginariam logo de cara, especialmente vindo de alguém diretamente ligado a Deep Purple e Black Sabbath. Em entrevista ao Rockin’ Metal Revival, transcrita pelo Blabbermouth, o baixista e vocalista destacou:

“Quero registrar agora. Vou listar alguns para vocês. Toquei com Joe Satriani, Joe Bonamassa, Tony Iommi, Ritchie Blackmore, Pat Thrall, Brian May, Jerry Cantrell e Warren Haynes. Eu poderia continuar listando Mel Galley, Tommy Bolin e assim por diante. Mas meu favorito foi meu querido e velho amigo Gary Moore, com quem comecei a trabalhar em 1979. Ele foi o melhor.”

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A parceria teve registro oficial já nos anos 1980, quando Hughes não vivia um bom momento na vida pessoal por conta da dependência química.

“Fizemos o álbum ‘Run For Cover’ em 1985. Lembro de nós dois trabalhando juntos, ele tocando no meu estúdio, sentado no sofá da minha casa escrevendo músicas, aquele cara era inacreditável. Novamente, todas as pessoas de quem falei são guitarristas icônicos. Tenho muito orgulho de tocado com eles. Mas Gary Moore era algo além.”

Em 2019, durante entrevista à revista Rock Candy, Glenn já havia citado o saudoso instrumentista como número 1.

“Gary Moore era a joia da coroa. Sentar com ele no sofá e vê-lo tocar com aqueles dedos insanos, com aquelas melodias loucas, era algo fora deste mundo. Toquei com muitos guitarristas, mas esse homem falava comigo diretamente. Uma pena que ele se aproximou de mim nos anos 80, quando eu não estava no meu melhor.”

Sobre Gary Moore

Nascido em Belfast, Irlanda do Norte, Robert William Gary Moore despontou participando do Skid Row – o grupo irlandês, não o americano que faria muito sucesso posteriormente. A seguir, se juntou ao Thin Lizzy. Esteve na banda em 1974 e novamente entre 1977 e 1979.

Posteriormente, desenvolveu respeitada carreira solo, transitando entre o hard/classic rock e o blues. Também integrou o Collosseum II e o BBM, com Jack Bruce e Ginger Baker. Morreu no dia 6 de fevereiro de 2011, vítima de um ataque cardíaco quando passava férias em um hotel na Espanha.

Glenn Hughes no Brasil

Glenn Hughes retorna ao Brasil em novembro para nova turnê. Os shows celebram 50 anos de “Burn”, álbum que marcou sua estreia no Deep Purple. Eis as datas e locais:

  • 01/11: Mirage Eventos, Limeira (SP)
  • 02/11: Life Club, Florianópolis (SC)
  • 04/11: Toinha, Brasília (DF)
  • 05/11: Mr. Rock, Belo Horizonte (MG)
  • 07/11: Opinião, Porto Alegre (RS)
  • 08/11: Teatro Positivo, Curitiba (PR)
  • 10/11: Sacadura, Rio de Janeiro (RJ)
  • 11/11: Vip Station, São Paulo (SP)

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

6 COMENTÁRIOS

  1. Do Tommy Bolin que ele se julga ‘soul brother’ ele poderia mencionar o fato de ter roubado a mulher do cara agravando a baixa estima do guitarrista culminando para a morte do mesmo por overdose…. Muito bem Hughes… Ritchie Blackmore pensa o mesmo q eu.

    • E desde quando mulher é propriedade de alguém?
      Brother,.levar amigos para casa é palco para levar chifres ou ganhar um genro indesejado.
      Cada.macaco no seu galho.
      Quando saio com minha esposa, vamos apenas eu e ela.
      Nada de amiga dela e nem amigo meu. Menos ainda, casal amigo.
      Se mesmo assim o chifre vir, tudo bem, mas, não foi com uma ajuda minha.

  2. Citou quatro porcarias, Jerry Cantrell, Tommy Bolin (que só virou bom porque morreu), Pat Thrall (aquele disco é muito ruim) e Mel Galley, e esqueceu de John Norum, com quem gravou o Face the Truth, um discaço incrível

  3. A música mais fantástica do Gary Moore não está em nenhum dos seus álbuns de estúdio. Saiu apenas na coletânea Ballads & Blues. Chama-se Blues For Narada, inspirada na não menos fantástico Blues For Mez, do genial e virtualmente desconhecido Ray Gomez.

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