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Por que o Falling in Reverse tem lançado só singles em vez de álbuns

Formato foi abandonado pela banda em 2017, após “Coming Home” não ter alcançado desempenho satisfatório

Lançado em 2017, “Coming Home” é, até o momento, o último álbum completo da carreira do Falling in Reverse. Desde então, a banda focou a produção em singles, tendo disponibilizado 11 músicas de forma avulsa. A mais recente foi uma versão reimaginada para “Last Resort”, do Papa Roach.

E a situação não deve se alterar, ao menos em um futuro próximo. Quem garante é o vocalista Ronnie Radke, que explicou suas motivações durante entrevista à rádio 100.3 The X Rocks, transcrita pelo Blabbermouth.

“Quando lançamos ‘Coming Home’, ele não foi bem. Foi mal, na verdade. Os números não mentem, como dizem – de maneiras boas e ruins. Então, eu notei um monte de bandas da minha idade que estavam lançando músicas novas, dando o seu melhor e tentando descobrir a forma mais indicada. Lembro de pensar ‘Eu não posso lançar outro álbum. O que posso fazer? Por que eu não quero cair no esquecimento. Eu não quero desaparecer no abismo do emo envelhecido…’ Aconteceu com um monte de bandas.”

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Foi quando o frontman analisou o que vinha acontecendo em outros meios.

“Analisei artistas de rap, como Drake, e pensei: ‘O que eles estão fazendo?’. E eles estavam lançando singles. Artistas pop também lançam singles. Assim concluí: ‘Ok, e se eu colocar toda a minha criatividade em uma música ao invés de dez?’. E lentamente funcionou. Veio ‘Losing My Mind’, depois ‘Losing My Life’. Depois ‘Drugs’, onde Corey Taylor, que é o cara mais legal de todos os tempos, abraçou a ideia. A seguir ‘Popular Monster’, que disparou nas paradas. Foi quando vi que precisava continuar neste caminho, pois ele funcionava.”

O formato, de acordo com Ronnie, também dá uma maior liberdade para experimentar diferentes fórmulas.

“Em ‘Popular Monster’, reescrevi o refrão seis vezes. Não ter outras músicas a se preocupar me permitiu continuar até o momento em que alcançaria o resultado que desejava. Só parei quando realmente achei que estava insanamente boa.”

Sobre o Falling in Reverse

Fundado por Ronnie Radke em 2008 (enquanto ele se encontrava preso), o Falling in Reverse colocou todos os seus 4 álbuns de estúdio no Top 40 da parada norte-americana. O debut, “The Drug in Me Is You” (2011) conquistou disco de ouro nos Estados Unidos e de prata no Reino Unido.

Atualmente, a banda excursiona com o Ice Nine Kills na “The Popular Monstour”. Underoath, Slaughter to Prevail, Crown the Empire e Catch Your Breath se revezam como atrações de abertura.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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E a situação não deve se alterar, ao menos em um futuro próximo. Quem garante é o vocalista Ronnie Radke, que explicou suas motivações durante entrevista à rádio 100.3 The X Rocks, transcrita pelo Blabbermouth.

“Quando lançamos ‘Coming Home’, ele não foi bem. Foi mal, na verdade. Os números não mentem, como dizem – de maneiras boas e ruins. Então, eu notei um monte de bandas da minha idade que estavam lançando músicas novas, dando o seu melhor e tentando descobrir a forma mais indicada. Lembro de pensar ‘Eu não posso lançar outro álbum. O que posso fazer? Por que eu não quero cair no esquecimento. Eu não quero desaparecer no abismo do emo envelhecido…’ Aconteceu com um monte de bandas.”

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“Analisei artistas de rap, como Drake, e pensei: ‘O que eles estão fazendo?’. E eles estavam lançando singles. Artistas pop também lançam singles. Assim concluí: ‘Ok, e se eu colocar toda a minha criatividade em uma música ao invés de dez?’. E lentamente funcionou. Veio ‘Losing My Mind’, depois ‘Losing My Life’. Depois ‘Drugs’, onde Corey Taylor, que é o cara mais legal de todos os tempos, abraçou a ideia. A seguir ‘Popular Monster’, que disparou nas paradas. Foi quando vi que precisava continuar neste caminho, pois ele funcionava.”

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“Em ‘Popular Monster’, reescrevi o refrão seis vezes. Não ter outras músicas a se preocupar me permitiu continuar até o momento em que alcançaria o resultado que desejava. Só parei quando realmente achei que estava insanamente boa.”

Sobre o Falling in Reverse

Fundado por Ronnie Radke em 2008 (enquanto ele se encontrava preso), o Falling in Reverse colocou todos os seus 4 álbuns de estúdio no Top 40 da parada norte-americana. O debut, “The Drug in Me Is You” (2011) conquistou disco de ouro nos Estados Unidos e de prata no Reino Unido.

Atualmente, a banda excursiona com o Ice Nine Kills na “The Popular Monstour”. Underoath, Slaughter to Prevail, Crown the Empire e Catch Your Breath se revezam como atrações de abertura.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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