Gal Gadot estava desistindo de atuar quando foi escalada para viver a Mulher-Maravilha no universo de filmes da DC. Agora que o destino da heroína nos cinemas é incerto, Gadot voltou a fazer produções menores, mas ganhou notoriedade o bastante para continuar como protagonista — caso de “Agente Stone”, trama de espionagem da Netflix.
O longa a apresenta como Rachel Stone, uma operativa de uma organização conhecida como A Carta, composta por agentes independentes de qualquer governo, agindo nas sombras para proteger o mundo. Infiltrada no MI6, Stone se aprofunda numa trama internacional de vingança que envolve O Coração, a inteligência artificial que guia os movimentos da Carta.
O grande problema de “Agente Stone” é sua total falta de originalidade. Praticamente todo detalhe da trama soa repetitivo. Tudo é parecido com algum filme ou até quadrinho.
A trama do Coração, por exemplo, se assemelha muito ao enredo do último “Missão: Impossível”. Muitos desdobramentos remetem ao já clássico “007 Contra GoldenEye”.
O roteiro é de Greg Rucka e Allison Schroeder. E Rucka parece ser o culpado pela mesmice na Carta. A estrutura da organização é baseada no baralho. O mesmo Rucka escreveu a HQ “Xeque-Mate”, que apresentava uma agência de espionagem cuja estrutura era baseada no xadrez. Não mudou muito, não é?
Apesar de todas essas repetições, “Agente Stone” até diverte. Gal Gadot passa longe de ser uma boa atriz, mas tem certo carisma. Faltam cenas de ação empolgantes e as reviravoltas são meio óbvias. Ainda assim, é possível se entreter.
Para resumir: trata-se de um longa para matar o tempo sem pensar muito, sabendo que esquecerá de tudo que assistiu poucos dias depois. O segredo é ir sem nenhuma expectativa.
*“Agente Stone” está disponível na Netflix.
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Caramba… Acho que vimos filmes diferentes!
Todo crítico se acha! Não produzem nada que preste e vêm dar pitaco no esforço do trabalho alheio. Bom trabalho, por sinal. Gal Gadot é ótima!
Eu adoro a Gal como atriz e adorei o filme.