O guitarrista Wes Borland já entrou e saiu do Limp Bizkit quatro vezes em menos de 30 anos de história. Na segunda delas, ocorrida em 2001, a banda convidou Dino Cazares para um teste.
O integrante do Fear Factory não se entusiasmou. O nu metal era um tanto quanto malvisto em meio aos “guerreiros do metal” das décadas anteriores. Mas não foi só isso.
Em entrevista à nova edição da Metal Hammer, o músico revelou ter sentido que o som dominante nas paradas roqueiras já dava seus primeiros sinais de desgaste. Sendo assim, preferiu não se aventurar na oportunidade.
“O nu metal já havia atingido seu auge àquela altura. O som do Limp Bizkit já estava supersaturado e caindo. Se eu realmente conseguisse aquele emprego, teria sido um suicídio profissional. O Fear Factory estava praticamente no auge. E é engraçado porque, dois anos depois, eu estava fora do Fear Factory.”
Limp Bizkit, Dino Cazares e Fear Factory
A declaração pode ser vista como uma meia verdade. É reconhecido que o disco seguinte do grupo de Fred Durst, “Results May Vary” (2003), não alcançou o topo da parada americana como os dois anteriores. Ainda assim, ficou em 3º lugar, resultado jamais alcançado pelo Fear Factory – que já sem Dino, chegou ao 30º posto no mesmo chart com “Archetype” (2004), melhor ranking da carreira.
Cazares reassumiria o lugar que o consagrou em 2009, seguindo até hoje. “Aggression Continuum”, trabalho de inéditas mais recente, saiu em 2021. Já no ano atual, o italiano Milo Silvestro assumiu a função de vocalista, que era de Burton C. Bell desde o início das atividades.
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