Uma das atrações anunciadas com ênfase pelo Metallica para a turnê “M72” foi a volta do snake pit. O anexo ao palco principal faz com que uma parte do público seja envolta pela estrutura, que se torna uma passarela. Os músicos transitam por ela livremente, oferecendo toda uma nova perspectiva aos fãs.
A ideia surgiu durante a turnê do disco homônimo da banda, o popular “Black Album”, tendo sido resgatada em várias oportunidades posteriores. Durante nova entrevista a Zane Lowe, no Apple Music (transcrita pela Rolling Stone), o baterista Lars Ulrich contou a curiosa inspiração para o projeto original.
“Um de nossos managers em Nova York no final dos anos 80/início dos anos 90 teve a ideia. Ele se baseou no fato de que, quando você ia a um restaurante, o melhor lugar não era na sala de refeições, mas na cozinha. Se você pudesse, de alguma forma, entrar e comer lá mesmo, estaria onde acontece toda a ação. Então, a proposta era basicamente colocar o público no meio do palco.”
Para tal, o grupo precisou recorrer a designers para uma estrutura diferente da habitual.
“Desenharam um palco com a forma de um diamante, com um espaço de 30 ou 40 metros no meio. Vencedores de concursos de rádio, amigos, família, alguns headbangers malucos da plateia eram convidados e ficavam por lá. Há 30 anos, o Snake Pit tem sido integrante de pelo menos parte dos nossos shows.”
Metallica, snake pit e “M72”
A atual composição do snake pit comporta entre 900 e 1,2 mil pessoas, dependendo do espaço disponível em cada local. A “M72” traz o Metallica realizando dois shows na mesma cidade a cada final de semana. O repertório é 100% alterado a cada apresentação.
No momento, a banda percorre a Europa. A América do Sul deve recebê-los no segundo semestre de 2024, época em que o México já possui concertos agendados.
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