O Pearl Jam anunciou uma pequena turnê de verão pelos Estados Unidos, com início em agosto. Para a excursão, a banda trouxe novidades quanto a política de ingressos, a fim de evitar preços abusivos de revendas e a cobrança de taxas inesperadas.
Como comunicado, todas as entradas – com exceção da data em Illinois – serão intransferíveis. A ideia é que cambistas tenham dificuldades em adquirir e comercializar os tickets e que os fãs tenham prioridade e paguem um valor “justo”.
O grupo também aderiu ao polêmico sistema de “preços dinâmicos” da Ticketmaster – que variam de acordo com a oferta e a demanda, no mesmo formato de passagens aéreas. Em nota, eles ressaltam que apenas 10% dos ingressos seguirão o modelo, sob o nome de “PJ Premium”, como forma de cobrir gastos.
“O Pearl Jam decidiu tornar os ingressos intransferíveis nos lugares permitidos e ver aproximadamente 10% dos ingressos do tipo PJ Premium à taxa de mercado para compensar o aumento dos custos. Os ingressos para essa turnê continuarão sendo intransferíveis em todos os estados, exceto Illinois, onde é proibido por lei. Pedimos desculpas antecipadamente aos fãs de Illinois que podem estar sujeitos ao aumento dos preços dos ingressos no mercado secundário.”
Outra melhoria é em relação às taxas. Para nenhum usuário se surpreender com as cobranças da Ticketmaster no encerramento da compra, o Pearl Jam adotou a modalidade “all-in” do site. Todos os preços sinalizados na página já são os preços finais, sem qualquer outro custo extra depois.
“O Pearl Jam terá preços ‘all-in’ nessa turnê pela primeira vez. Isso significa que o preço do ingresso que você vê listado é o preço total da compra, incluindo taxas, para que não haja surpresas no check-out.”
Pearl Jam vs. Ticketmaster
Não é recente a luta do Pearl Jam contra ingressos exorbitantes. Em meados dos anos 1990, a banda travou uma batalha pública com a Ticketmaster, alegando que a empresa cobrava taxas abusivas sobre as vendas de entradas para apresentações ao vivo.
O grupo afirmava também que a companhia mantinha um monopólio e abusava de seu poder, sobretudo ao assinar contratos exclusivos com casas de show, deixando os artistas e consumidores sem outras opções. Uma investigação federal foi iniciada na época.
Os músicos chegaram a testemunhar perante o Congresso sobre o tema, além de evitar locais que trabalhassem com a companhia. No fim das contas, em 1995, a Ticketmaster foi “inocentada” no processo e a investigação, encerrada. De acordo com a Billboard, em 1998, o Pearl Jam voltou a trabalhar com a empresa, durante a turnê do disco “Yield”, lançado naquele ano.
Turnê americana de 2023
- 31 de agosto – St. Paul, MN, Xcel Energy Center
- 2 de setembro – St. Paul, MN, Xcel Energy Center
- 5 de setembro – Chicago, IL, United Center
- 7 de setembro – Chicago, IL, United Center
- 10 de setembro – Indianápolis, IN, Ruoff Music Center
- 13 de setembro – Ft. Worth, TX, Dickies Arena
- 15 de setembro – Ft. Worth, TX, Dickies Arena
- 18 de setembro – Austin, TX, Moody Center
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