Kirk Hammett não cai na armadilha de citar o álbum mais recente como preferido quando o assunto é sua própria banda. Durante entrevista à nova edição da revista Rock Candy (via Blabbermouth), o guitarrista refletiu sobre a importância de “Master of Puppets” para a carreira do Metallica.
O instrumentista começa exaltando a relevância do disco no mundo atual. E deixa claro que tudo aconteceu da forma mais espontânea possível na cabeça de um grupo ainda jovem e inexperiente.
“Não estávamos tentando fazer um álbum que 35 anos depois as pessoas iriam colocar e achar que ainda soava ótimo. Na verdade, não pretendíamos fazer nada. Estávamos apenas dando o nosso melhor possível e foi isso que saiu.”
Porém, ele reconhece que o tempo fez justiça ao resultado obtido em estúdio, junto ao produtor Flemming Rasmussen.
“De um ponto de vista técnico, quando ouço o álbum, fico realmente surpreso com o quão bom soa depois de tanto tempo. A gravação, as músicas, a produção… tudo continua firme.”
O guitarrista ainda falou sobre as contribuições do baixista Cliff Burton em um play que ninguém imaginava ser o seu derradeiro.
“A contribuição de Cliff para ‘Master of Puppets’ foi muito melódica e musical. Ele não era tão adepto dos grandes riffs pesados. Fazia um baixo melódico e um monte de coisas muito, muito legais. Quando ele morreu, foi o fim de uma era, e todos nós sabíamos disso.”
O favorito de Kirk Hammett
Tendo todo esse cenário em vista, a conclusão de Kirk Hammett não surpreende: “Master of Puppets” é seu álbum favorito do Metallica.
“Muitas das músicas daquela época agora soam iguais e parecidas. Mas não há realmente nada em ‘Master of Puppets’ que o coloque em um período específico – em termos de som, produção e gravação. É o meu favorito de todos os álbuns que já fizemos.”
Metallica e “Master of Puppets”
Lançado em 3 de março de 1986, “Master of Puppets” foi o terceiro trabalho de inéditas do Metallica e o último a contar com o baixista Cliff Burton. Ele morreria em um acidente com o tour bus durante viagem pela Suécia no dia 27 de setembro do mesmo ano.
Tornou-se o primeiro álbum de thrash metal a ganhar disco de platina. Vendeu mais de 12 milhões de cópias em todo o mundo. Também foi o primeiro de heavy metal a ser escolhido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos para inclusão nos registros nacionais, baseado em seu valor artístico, histórico e cultural.
Ano passado, a faixa-título experimentou um revival de popularidade após sua inclusão no último episódio da 4ª temporada da série “Stranger Things”. Ela chegou a ser a 14ª música mais ouvida na parada global do Spotify, principal plataforma de streaming do mundo. Também entrou em vários charts nacionais de forma que não havia ocorrido à época do lançamento original.
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Os primórdios discos do Metallica são os melhores sem dúvida!!!! Uma coisa que acontece muito dos clássicos serem superiores em tudo…vc vê isso em filmes, games e música!!!! Valeu!!!!