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“A Night at the Opera” é um dos 3 melhores álbuns do Blind Guardian, segundo Hansi Kürsch

Lançado em 2002, disco divide opinião dos fãs até hoje; vocalista o considera mais “adulto” em comparação aos antecessores

Ano passado o álbum “A Night at the Opera”, do Blind Guardian, completou 20 anos de seu lançamento. O disco divide opiniões entre os fãs até hoje, especialmente quando comparado a seus antecessores diretos, os definitivos “Imaginations from the Other Side” (1995) e “Nightfall in Middle-Earth” (1998).

Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br, concedida ao jornalista Marcelo Vieira, o vocalista Hansi Kürsch refletiu sobre o trabalho, expondo sua visão duas décadas mais tarde.

“‘A Night at the Opera’ é mais ousado, tem maior qualidade. Foi feito por adultos, para adultos. É um álbum incrível. Foi uma produção muito difícil porque as expectativas depois de ‘Nightfall in Middle-Earth’ eram muito grandes. Tínhamos tantas ideias para o álbum e todas elas precisavam ser realizadas no tempo dado. Foi uma luta fazer esse álbum tão progressivo e impressionante. Acho que as pessoas têm que ouvir com atenção para abraçá-lo completamente, pois ele fala uma linguagem mais sofisticada.”

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A seguir, o frontman ranqueia o disco de forma surpreendente. E promete uma celebração digna para os próximos anos.

“‘A Night at the Opera’ é um dos três melhores álbuns do Blind Guardian. É muito mais pesado em comparação à maioria dos nossos outros. Temos que comemorar um aniversário dele; vamos para o de vinte e cinco anos já que negligenciamos o de vinte! [Risos.] O problema é que a maioria das músicas é muito difícil de tocar. Teríamos que fazer muitos ensaios e contar com muitas ajudas para que isso acontecesse.”

Blind Guardian e “A Night at the Opera”

Lançado em 25 de março de 2002, “A Night at the Opera” foi o sétimo trabalho de estúdio do Blind Guardian. Chegou ao 5º lugar na parada alemã e vendeu cerca de meio milhão de cópias em todo o mundo.

Mostrava a banda intensificando cada vez mais sua abordagem progressiva. Por conta de desagrados com a proposta, o baterista Thomen Stauch saiu após a turnê. Foi a primeira mudança na formação original.

Apesar de não ser um trabalho conceitual, as letras abordavam as relações humanas com a fé e poderes superiores. E sim, o título é uma referência ao disco homônimo do Queen – que, por sua vez, era referência ao filme de mesmo nome dos irmãos Marx.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Sobre o disco: ¨Mostrava a banda intensificando cada vez mais sua abordagem progressiva. ¨!!!!!
    Esse é o ¨mal¨de toda banda, os clássicos albums é o que marca e reina durante os Shows e gostos de fás ao longo do planeta!!!! Também considero A night at the Opera um dos melhores albums de Blind, gosto muito!!!! Valeu!!!!

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