O Skid Row nunca mais conseguiu repetir o sucesso de seus dois primeiros discos. Mesmo quando ainda tinham Sebastian Bach nos vocais, o álbum “Subhuman Race” (1995) já representou um decréscimo em relação aos momentos gloriosos de poucos anos antes.
Mesmo assim, seria um exagero dizer que alguém dentro do grupo está endividando ou passando fome. Que o diga o guitarrista Dave “Snake” Sabo, braço direito do megaempresário Doc McGhee, envolvido com o Kiss desde a segunda metade dos anos 1990. Além disso, há um circuito saudosista do hair metal muito ativo nos Estados Unidos, garantindo o pão na mesa de muita gente.
Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, o baixista Rachel Bolan declarou:
“Há um DJ americano muito popular, que permanecerá anônimo, que falou sobre nós em seu programa, dizendo que todos moramos em tendas. Se as duas casas que tenho são isso, então devo dizer que são tendas bem legais.”
O repórter da publicação ainda ganhou um “sim” quando questionou se os músicos eram milionários e um “quase”, quando quis saber se eram multimilionários.
Rachel Bolan já refutou ideia antes
Em julho último, Rachel Bolan já havia refutado a ideia de que sofreu uma queda de padrão de vida à revista Fistful of Metal.
“A ideia de que estamos quebrados está longe da verdade. Nossos discos vendem até hoje e ganhamos um bom dinheiro com shows. Nunca precisamos voltar a ter empregos fora da música.”
Skid Row e “The Gang’s All Here”
“The Gang’s All Here”, novo álbum do Skid Row, foi lançado no último dia 14 de outubro. O trabalho é o primeiro com o vocalista Erik Grönwall, ex-H.E.A.T. Ele se juntou à banda em janeiro, substituindo ZP Theart, ex-Dragonforce e I Am I.
O trabalho chegou ao 14º lugar na Billboard 200, principal parada americana. É o melhor desempenho de um disco do grupo desde “Slave to the Grind”, que foi número 1 em 1991.
A banda se apresentará no Brasil em 2023. Um dos shows acontece no festival Summer Breeze, em São Paulo. O outro está marcado para acontecer em Curitiba, junto do The Winery Dogs.
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