Oitavo álbum de estúdio do Deep Purple, “Burn” foi um grande sucesso e comumente figura entre os preferidos dos fãs. Porém, Ian Gillan não se sente da mesma forma.
E por motivos óbvios. Retirado do grupo quando algumas faixas já estavam em processo de composição, o vocalista confessou ter evitado escutar o trabalho o quanto pudesse.
A revelação foi feita em entrevista da época, resgatada pelo Rock Celebrities.
“Obviamente, eu não conseguia ouvir o álbum de forma alguma. Era algo do qual eu fazia parte, mas de repente havia outra pessoa cantando. Foi muito pessoal. Nós passamos por muita coisa juntos.”
Deep Purple e “Burn”
Lançado em 15 de fevereiro de 1974, “Burn” marcou as estreias dos vocalistas David Coverdale e Glenn Hughes – este último, também, baixista. Chegou ao top 10 em doze paradas mundiais, incluindo a britânica e a norte-americana, ganhando disco de ouro em ambas.
Após a primeira dissolução da banda, em 1976, o Deep Purple só voltaria a tocar a faixa-título do álbum durante a turnê do álbum “Slaves and Masters”, quando Joe Lynn Turner era o frontman do grupo – marcando, por consequência, a única época em que o baixista Roger Glover a tocou. Gillan já confessou em entrevistas que Ritchie Blackmore propôs acrescentar a música ao setlist, mas ele nunca aceitou.
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