O guitarrista Alex Lifeson confessou ter sofrido até finalmente aceitar que o Rush não voltaria mais.
A banda encerrou sua última turnê em 2015. Neil Peart viveria até o início de 2020, quando sucumbiu a um câncer cerebral.
Embora rumores sobre um retorno pipocassem até então, o trio permaneceu firme em sua convicção de não voltar – à época, ninguém fora do círculo de amizades sabia da condição de saúde do baterista.
Em entrevista ao The Rockman Power Hour (transcrita pelo Blabbermouth), Alex refletiu sobre a situação.
“Foi difícil aceitar o fim após 41 anos de história. E não há vergonha em terminar depois desse período de tempo. Neil sentiu que não conseguia mais dar 100% de si nas performances. Estava ficando demais para sua condição física tocar esse tipo de música por três horas todas as noites.
Um ano após o último show, descobrimos que ele estava doente. Então, foi um período bastante turbulento. Mas eu ainda sentia a música dentro de mim. Hoje acho que sou mais um compositor do que um guitarrista. Antes, sempre me considerava um instrumentista primeiro. Hoje percebo que tenho muitas ideias, sinto que estão em todo lugar. Penso mais em melodia, harmonia, espaço, humor, cor e tom do que na técnica.”
Alex Lifeson e Envy of None
Agora, Alex Lifeson se dedica ao Envy of None, que lançou seu álbum de estreia em abril deste ano. Com 11 faixas, o trabalho tem sonoridade pontuada por influências alternativas, atmosféricas e experimentais, misturando música pop, industrial e synthrock. A banda cita referências como Depeche Mode, Nine Inch Nails e A Perfect Circle.
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