O Barão Vermelho passou por momentos de glórias e tristezas durante os 40 anos de carreira. As mudanças de formação, disputas com gravadoras e perdas de figuras essenciais à história fizeram parte do trajeto.
Em entrevista ao Scream & Yell, o baterista Guto Goffi foi questionado sobre qual teria sido o momento mais difícil de todos.
“Cara, o momento mais difícil foi esse de hiato, em que a gente ficou parado e sem saber como mexer essa roda de novo para funcionar, já que a nossa existência estava muito atrelada à disponibilidade do Frejat. A partir do momento que ele diz que vai sair, foi uma carta de alforria, ficamos livres para correr atrás do que a gente queria. Acredito que esses momentos de pão e água, para mim, são os mais tristes, as saídas do Cazuza e do Frejat.”
Porém, o músico também vê o lado bom das situações.
“Agora, por exemplo, se a saída do Cazuza não tivesse acontecido, eu jamais teria me tornado letrista e teria feito a quantidade de letras que fiz depois que ele saiu do Barão. O Frejat não teria se tornado cantor. E o bacana disso tudo é que se hoje o Cazuza e o Ezequiel estivessem aí, eles estariam participando dessa comemoração dos 40 anos. A gente construiu uma amizade muito boa dentro desse grupo, uma irmandade, uma família mesmo.”
Barão Vermelho 40
Celebrando 4 décadas, o Barão Vermelho lançou a série documental “Barão 40”, em parceria com o Globoplay. Dividida em quatro episódios intitulados “Acústico”, “Clássicos”, “Blues & baladas” e “Sucessos”, a produção traz a banda revisitando músicas ao longo da carreira em meio a entrevistas e imagens de bastidores.
A banda também vem realizando uma série de shows especiais para comemorar a data. A formação atual conta com Rodrigo Suricato (voz, guitarra e violão), Fernando Magalhães (guitarra e violão), Guto Goffi (bateria) e Maurício Barros (teclados e vocais) – além do baixista Márcio Alencar como músico de apoio.
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