Na playlist a seguir, músicas lançados nesta sexta-feira (8) – e ao longo da semana – que chamaram a minha atenção. São, no geral, boas recomendações que se destacaram no meu gosto – e que podem te convencer também.
Também faço, abaixo, algumas recomendações de álbuns divulgados nesta sexta (8), além de listar outros discos que chegam a público nesta data.
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Novas músicas de destaque desta playlist:
- Faixas isoladas dos novos álbuns de Taylor Hawkins and the Coattail Riders, Pretty Maids, Laura Cox e Quiet Riot (comentados abaixo), além de Blind Guardian, The Dark Element, Otherwise e mais (listados ao fim);
- “Under The Graveyard”, nova música do Ozzy Osbourne que antecipa seu próximo álbum;
- “Masquerade of Madness”, single solo de King Diamond;
- “When the Heartache Has Gone”, primeiro single do próximo álbum do Revolution Saints, banda que reúne Deen Castronovo (ex-Journey), Doug Aldrich (The Dead Daisies, ex-Whitesnake, ex-Dio) e Jack Blades (Night Ranger, ex-Damn Yankees).
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Álbuns de destaque
Taylor Hawkins and the Coattail Riders – “Get The Money”: Os trabalhos solo do baterista Taylor Hawkins (Foo Fighters), especialmente com o projeto Coattail Riders, costumam ser tomados por certo experimentalismo. “Get The Money”, terceiro álbum do projeto, não é diferente nesse sentido. O resultado final é divertido e chega a apresentar coesão, especialmente pelo trabalho dos demais integrantes: Chris Chaney (Jane’s Addiction), Brent Woods e John Lousteau. Só não deu para entender muito bem as participações. Hawkins chamou nomes do porte de Nancy Wilson (Heart), Roger Taylor (Queen), Joe Walsh (Eagles) e Duff McKagan (Guns N’ Roses), além dos colegas de banda, Dave Grohl e Pat Smear, mas quase nenhum deles aparece de verdade. Não se convida tanta gente para um trabalho experimental. Ainda assim, vale a pena dar o play – só não espere a grife que os músicos envolvidos carregam.
Pretty Maids – “Undress Your Madness”: A regularidade do Pretty Maids é de se impressionar. A banda chegou ao 16° álbum de estúdio de sua carreira sem tropeçar. “Undress Your Madness” reforça a excelência com músicas que não só trazem um equilíbrio ideal entre o hard rock e o heavy metal mais melódico, de influência alemã (embora o grupo seja dinamarquês), como também soam atualizadas, sem tributos exagerados ao passado. Infelizmente, o incansável vocalista Ronnie Atkins foi diagnosticado com um câncer no pulmão recentemente. Esperamos que ele se recupere e ofereça mais bons trabalhos com o Pretty Maids, porque ainda há muita lenha para queimar.
Quiet Riot – “Hollywood Cowboys”: O novo álbum do Quiet Riot só está nesta lista porque é melhor que o antecessor, “Road Rage” (2017). Era obrigação, aliás, pois desta vez, o trabalho foi feito desde o início com o vocalista James Durbin – que, no registro anterior, apenas regravou os vocais de material gravado com Seann Nicols. De resto, os problemas seguem os mesmos. Durbin é mal orientado e as canções não favorecem sua voz. A produção soa amadora. Há algumas faixas um pouco mais inspiradas em “Hollywood Cowboys”, mas não vale a pena gastar muito tempo por aqui. O próprio Durbin parece ter percebido isso e deixou o Quiet Riot antes mesmo do álbum ser lançado – cabe, agora (e novamente), a Jizzy Pearl a árdua missão de tentar dar alguma identidade ao projeto que nunca conseguiu repetir os bons momentos obtidos com o genial e já falecido Kevin DuBrow.
Laura Cox – “Burning Bright”: Um dos álbuns mais surpreendentes de hoje. Esta vocalista e guitarrista francesa já havia chamado atenção com a estreia “Hard Blues Shot”, mas “Burning Bright” consegue melhorar o que já era bom. Sem reinventar a roda, o disco se propõe a apresentar blues rock com uma dose de peso, que vem tanto das guitarras de Laura quanto da produção, de sonoridade adequada para a ideia. A frontwoman, aliás, sabe que não é uma grande cantora, mas consegue se sair bem e trazer o foco para as cordas, já que é excelente guitarrista. Por não sugerir grande reinvenção estética, o registro foca em trazer um bom repertório e destacar o entrosamento dos instrumentistas, a exemplo de músicas como “Looking Upside Down”, “Bad Luck Blues” e “Freaking Out Loud”. Espero ouvir falar mais de Laura Cox nos próximos anos.
Em ordem alfabética, outros álbuns de rock e metal lançados nesta sexta-feira, 8 de novembro (disponíveis em plataformas de streaming):
- Aggressive Perfector (speed metal) – “Havoc at the Midnight Hour”
- Agnostic Front (hardcore) – “Get Loud!”
- Bask (stoner rock) – “III”
- Bishop Briggs (indie rock) – “Champion”
- Blind Guardian (power metal) – álbum com orquestra “Legacy of the Dark Lands”
- Cliffdiver (pop punk) – “At Your Own Risk”
- Edge of Paradise (hard n’ heavy) – “Universe”
- Esoteric (doom metal) – “A Pyrrhic Existence”
- Fallbrawl (hardcore) – “Darkness”
- False Advertising (indie rock) – “Brainfreeze”
- Forever Vendetta (hard rock) – “New Day Rising”
- Fuzzly (banda brasileira de stoner rock) – EP “From The Ashes”
- Grumpster (punk rock) – “Underwhelmed”
- Have a Nice Life (post-punk/experimental) – “Sea of Worry”
- Hawthorne Heights (emocore) – “Lost Frequencies”
- Ignited (banda brasileira de heavy metal) – “Steelbound”
- Kele Okereke (indie rock, vocalista do Bloc Party) – “2042”
- Macseal (emocore) – “Super Enthusiast”
- Mammoth Mammoth (hard/stoner rock) – “Kreuzung”
- Ocean Sleeper (metalcore) – “Don’t Leave Me This Way”
- Otherwise (hard/alternative rock) – “Defy”
- Quayde LaHüe (heavy metal) – “Love Out of Darkness”
- Royal Coda (post-hardcore) – “Compassion”
- Salem UK (hard n’ heavy) – “Win Lose or Draw”
- Schammasch (black metal) – “Hearts Of No Light”
- Split Feed (punk rock) – “Second Skin”
- The Dark Element (projeto com Anette Olzon e Jani Liimatainen) – “Songs The Night Sings”
- The Flower Kings (rock progressivo) – “Waiting For Miracles”
- The Script (folk/soft rock) – “Sunsets & Full Moons”
- Wells Valley (post-metal) – “Reconcile the Antinomy”
- Wolfbrigade (crust punk) – “The Enemy: Reality”
- Work of Art (melodic hard rock) – “Exhibits”
- Eddie Money (pop rock) – coletânea “The Best of Eddie Money”
- John Fogerty (rock) – ao vivo “50 Year Trip: Live at Red Rocks”
- Rolling Stones (rock) – ao vivo “Bridges to Buenos Aires”
- Slayer (thrash metal) – ao vivo “The Repentless Killogy (Live at the Forum in Inglewood, CA)”
- Sting (rock) – ao vivo “My Songs: Live”
- Stoned Jesus (stoner metal) – coletânea de demos “From The Outer Space”
- Tyketto (hard rock) – ao vivo “Strength In Numbers Live”