O ex-guitarrista do Judas Priest, K.K. Downing, voltou a falar sobre a sua saída da banda em recente entrevista à Rolling Stone. Atualmente, o músico promove sua autobiografia, “Heavy Duty: Days And Nights In Judas Priest”, já lançada internacionalmente, mas sem previsão para uma edição nacional.
Inicialmente, K.K. Downing reforçou que as contribuições do produtor Andy Sneap em “Firepower” foram além da mesa de som: Downing disse que não consegue “ouvir Glenn nos solos do disco”. Sneap está substituindo Tipton, afastado devido à progressão de seu diagnóstico de Mal de Parkinson, durante a turnê de “Firepower“.
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Apesar disso, o guitarrista afirmou que Andy Sneap foi apenas “um grande atributo” e evitou fazer outras sugestões. “Se Glenn não pode tocar em um disco, estou certo de que esse disco não será lançado. Eu conheço Glenn melhor do que qualquer outra pessoa. Passei mais tempo com ele do que ele passou com sua esposa ou filho. Glenn não concordaria em lançar um disco sem seu envolvimento”, disse.
Em seguida, Downing disse que seu “problema” era “com o alcoolismo de Glenn e suas decisões empresariais”, dando a entender que esse foi um dos principais motivos de sua saída do Judas Priest. “Eu estava cansado disso. Sentia que estava em um emprego normal, das 9h às 17h, assim como os outros caras. Não há dúvidas de que a preferência deles seria me ter na banda”, afirmou.
Por fim, o músico respondeu se voltaria ou não ao Priest caso fosse convidado. “Dependeria de tudo: como eu seria chamado, qual a situação. Todas as coisas com as quais tive problema devem ter fim. Só quero estar no palco novamente, com os caras pegando fogo, tendo energia e tocando bem. Se você não curte os shows, não há muito ali fora isso. Todas aquelas filas imensas de groupies acabaram, assim como as festas e todo aquele caos. Pode ser trabalhoso, mas se você realmente quer subir no palco e tocar, é bom. Se não, não sobra nada ali para você”, disse.