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Kiko Loureiro relembra 1° show com Megadeth: ‘bem difícil, mas divertido’

O guitarrista Kiko Loureiro relembrou, em entrevista à Loud Trax (transcrição via Blabbermouth), como foi o seu primeiro show com o Megadeth. O brasileiro estreou com a banda durante um festival em Quebec, no Canadá, em 2015.

“O palco estava bastante escorregadio, porque estava chovendo. O show foi realmente difícil, mas foi divertido”, destacou Loureiro, inicialmente.

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– Leia: Eleito ‘o melhor’ por Mustaine, Kiko Loureiro era último da lista do Megadeth

O músico disse que ainda trabalhava em ‘Dystopia’ (2016), seu primeiro disco com o Megadeth, quando a proposta do primeiro show, fora de turnê, apareceu.  “Tinha acabado de gravar minhas partes para ‘Dystopia’ e esperava para o álbum ser lançado, depois começar a turnê, então, não estava preocupado com as músicas antigas. Porém, alguém ligou ou mandou um e-mail dizendo que haveria um show em Quebec e eu tinha que aprender 20 músicas. Eu ainda estava em turnê com o Angra, então tive que aprender todas as músicas na estrada, em quartos de hotel e aeroportos. E depois, três dias de ensaio”, afirmou.

O processo foi um pouco mais complicado, visto que os ensaios não eram, exatamente, para tocar as músicas. “Dave (Mustaine, vocalista e guitarrista) e (o baixista David) Ellefson tocam essas músicas há muito tempo. Eu e o Chris (Adler, baterista) ficamos espantados: ‘três dias?’. E o ensaio foi mais voltado para os equipamentos e a produção em si, e não realmente ensaiar as músicas. Não ensaiamos juntos todas as músicas que seriam tocadas no show, apenas algumas em que Dave me corrigiu. Depois de três dias, estava à frente de um público de 8 mil pessoas num palco escorregadio. Sim, foi difícil, Quebec”, disse Kiko.

Loureiro também respondeu se toca as músicas do Megadeth do seu jeito ou se as reproduz como foram gravadas nos discos pelos guitarristas anteriores. “Nas bases, toco com Dave, então tenho que me alinhar com o jeito que ele toca – o que é bastante difícil, porque ele tem uma maneira única de tocar os riffs. Essa foi a parte mais difícil, mas agora estou tocando bem melhor, pois estou aprendendo com o mestre, então tem sido ótimo para mim. Nos solos, eu fico mais livre – apenas escuto, tento pegar a vibe e continuo escutando até tentar tocar”, afirmou.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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