O baterista Mikkey Dee, ex-Motörhead, comentou, em entrevista ao podcast ‘Talking Metal’ (transcrição por Blabbermouth), sobre o desafio de tocar com o Scorpions. Ele se juntou à banda após ter substituído James Kottak de forma temporária. Dee foi aprovado e acabou ficando de forma permanente.
Sobre sua entrada para o Scorpions, Mikkey Dee destacou que a ideia era cumprir algumas datas no lugar de James Kottak. “Ele não estava bem naquele ponto e precisava de um tempo fora, imagino. Daí, os caras decidiram me manter. E eu não tinha nada rolando naquele ponto. Então, simplesmente encaixou”, afirmou.
O músico admitiu que há dificuldade em tocar com o Scorpions, pois trata-se de uma banda que existe há cinco décadas. “Eles têm suas rotinas, jeito de trabalhar e tudo o mais, assim como eu. Ou encaixa, ou não, seja no âmbito pessoal ou musical. Mas tudo deu certo, eles gostaram do que ouviram, assim como eu”, disse.
O fato de ter permanecido quase 25 anos com o Motörhead também foi algo a ser ponderado como “dificuldade” para Mikkey Dee assumir o novo projeto. “Após quase 25 anos com o Motörhead, tocando a mesma música e pensando naquela forma como baterista, foi um grande desafio para mim. Não foi fácil – e ainda não é. Esses caras são ótimos músicos e sabem o que querem, e eu preciso me ajustar ao mesmo tempo em que eles precisam me ajustar”, afirmou.
Apesar disso, Mikkey Dee disse que a atual fase da banda tem sido elogiada. “O resultado é um ótimo show ao vivo. É bem amarrado e pesado. Ouvi observações como ‘oh, de volta aos anos 70’. Estou dando meu melhor”, pontuou.
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