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Wolfgang Van Halen mantém fórmula e se dá bem no 2º álbum do Mammoth WVH

Multi-instrumentista e vocalista, filho de Eddie Van Halen não foge das características do debut em novo trabalho

O primeiro álbum do Mammoth WVH foi lançado em 2021, mas já estava finalizado três anos antes – e o processo de criação havia começado logo após o lançamento de “A Different Kind of Truth” (2012), última trabalho de inéditas do Van Halen. Sendo assim, é inegável que Wolfgang Van Halen, multi-instrumentista, vocalista e faz tudo do projeto, evoluiu muito desde então.

Também é importante ressaltar que o músico, atualmente com 32 anos, passou por muitas experiências pessoais desde então. A mais impactante, obviamente, foi a perda do pai em 2020. O próprio declarou que os sentimentos dessa virada na vida se refletiram no novo disco.

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Do lado positivo, hoje Wolfie é um artista mais maduro e, por consequência, melhor. Isso se reflete em “II”, o trabalho onde ele dá o salto definitivo rumo a uma carreira autoral.

A sonoridade não se difere tanto da estreia. O centro musical segue sendo o hard rock moderno, com poucas referências reais à banda que leva o sobrenome da família – estejam avisados aqueles que não ouviram o debut e possam estar embarcando na viagem por esse play. Porém, podemos notar um instrumentista mais disposto a se arriscar nos pequenos detalhes, experimentar elementos e fundir influências em busca de uma identidade.

De todas as funções, não dá para negar que é na guitarra onde Wolfgang se expressa melhor, como fica claro desde a abertura, com a ótima “Right?”. Outra que se sobressai e “Another Celebration at the End of the World”, escolhida como primeiro single e que conta com algumas camadas peculiares, com o ritmo acelerando e parando em uma dinâmica interessante. Vale citar também o clima estradeiro da quase radiofônica “Miles Above Me”, com um riff simples e eficiente guiando a execução.

A Frankenstrat original, guitarra icônica da família, aparece em “Take a Bow”. É difícil saber qual seria a impressão sem o conhecimento desse detalhe. O fato é que ela se mostra um dos grandes momentos do tracklist. Na segunda metade se sobressai o feeling classic rock de “I’m Alright”, além da levada deliciosamente pop de “Erase Me”, remetendo até mesmo a alguns traços mais europeus em sua estrutura.

“II” não deve ser encarado como um álbum revolucionário ou desbravador. Trata-se de um bom disco de rock, feito por um músico deveras talentoso. E como o próprio já deixou claro em entrevistas, não há nada de dom, mas muito esforço por trás do que faz – reconhecendo, obviamente, as facilidades a que teve acesso enquanto filho de um dos maiores nomes da história.

Ouça “II” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

O álbum está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

Mammoth WVH – “II”

1. Right?

2. Like a Pastime

3. Another Celebration at the End of the World

4. Miles Above Me

5. Take a Bow

6. Optimist

7. I’m Alright

8. Erase Me

9. Waiting

10. Better Than You

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Sem dúvida Wolfgang foi a melhor descoberta musical do ano para mim. O primeiro álbum me conquistou logo de cara e esse segundo já demonstrou ter potencial para me deixar viciado em algumas das músicas. Espero que o cara cresça cada vez mais e eu possa em breve ter o prazer de descobrir que outras pessoas também estão curtindo muito o som dele.

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O primeiro álbum do Mammoth WVH foi lançado em 2021, mas já estava finalizado três anos antes – e o processo de criação havia começado logo após o lançamento de “A Different Kind of Truth” (2012), última trabalho de inéditas do Van Halen. Sendo assim, é inegável que Wolfgang Van Halen, multi-instrumentista, vocalista e faz tudo do projeto, evoluiu muito desde então.

Também é importante ressaltar que o músico, atualmente com 32 anos, passou por muitas experiências pessoais desde então. A mais impactante, obviamente, foi a perda do pai em 2020. O próprio declarou que os sentimentos dessa virada na vida se refletiram no novo disco.

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Do lado positivo, hoje Wolfie é um artista mais maduro e, por consequência, melhor. Isso se reflete em “II”, o trabalho onde ele dá o salto definitivo rumo a uma carreira autoral.

A sonoridade não se difere tanto da estreia. O centro musical segue sendo o hard rock moderno, com poucas referências reais à banda que leva o sobrenome da família – estejam avisados aqueles que não ouviram o debut e possam estar embarcando na viagem por esse play. Porém, podemos notar um instrumentista mais disposto a se arriscar nos pequenos detalhes, experimentar elementos e fundir influências em busca de uma identidade.

De todas as funções, não dá para negar que é na guitarra onde Wolfgang se expressa melhor, como fica claro desde a abertura, com a ótima “Right?”. Outra que se sobressai e “Another Celebration at the End of the World”, escolhida como primeiro single e que conta com algumas camadas peculiares, com o ritmo acelerando e parando em uma dinâmica interessante. Vale citar também o clima estradeiro da quase radiofônica “Miles Above Me”, com um riff simples e eficiente guiando a execução.

A Frankenstrat original, guitarra icônica da família, aparece em “Take a Bow”. É difícil saber qual seria a impressão sem o conhecimento desse detalhe. O fato é que ela se mostra um dos grandes momentos do tracklist. Na segunda metade se sobressai o feeling classic rock de “I’m Alright”, além da levada deliciosamente pop de “Erase Me”, remetendo até mesmo a alguns traços mais europeus em sua estrutura.

“II” não deve ser encarado como um álbum revolucionário ou desbravador. Trata-se de um bom disco de rock, feito por um músico deveras talentoso. E como o próprio já deixou claro em entrevistas, não há nada de dom, mas muito esforço por trás do que faz – reconhecendo, obviamente, as facilidades a que teve acesso enquanto filho de um dos maiores nomes da história.

Ouça “II” a seguir, via Spotify, ou clique aqui para conferir em outras plataformas digitais.

O álbum está na playlist de lançamentos do site, atualizada semanalmente com as melhores novidades do rock e metal. Siga e dê o play!

Mammoth WVH – “II”

1. Right?

2. Like a Pastime

3. Another Celebration at the End of the World

4. Miles Above Me

5. Take a Bow

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8. Erase Me

9. Waiting

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

1 COMENTÁRIO

  1. Sem dúvida Wolfgang foi a melhor descoberta musical do ano para mim. O primeiro álbum me conquistou logo de cara e esse segundo já demonstrou ter potencial para me deixar viciado em algumas das músicas. Espero que o cara cresça cada vez mais e eu possa em breve ter o prazer de descobrir que outras pessoas também estão curtindo muito o som dele.

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