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Os 10 melhores filmes de 2022 segundo a Rolling Stone

Indústria cinematográfica foi uma das que mais sofreu com as consequências da pandemia nos últimos anos

A Rolling Stone divulgou sua lista dos melhores filmes de 2022. Tendo passado pela pandemia com prejuízos de ordem material, financeira e pessoal, o cinema foi um dos que mais sofreu com cancelamentos de projetos e medidas severas de segurança, necessárias pelo momento do mundo.

Sendo assim, a publicação fez questão de celebrar quem se desdobrou para continuar fazendo seu trabalho em meio a tantas dificuldades.

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Como a maioria ainda nem chegou ao público em geral, não há traduções para os títulos. Confira abaixo os 10 melhores filmes de 2022 de acordo com o staff da Rolling Stone.

Os 10 melhores filmes de 2022 segundo a Rolling Stone

10. Fire of Love: documentário américo-canadense que acompanha as vidas e o trabalho do casal de vulcanólogos Katia e Maurice Krafft.

9. Athena: 3 homens de origem argelina lidam com o assassinato motivado por racismo de seu irmão em um bairro francês.

8. The Banshees of Inisherin: Tragicomédia ambientada na Irlanda, segue amigos de longa data (Colin Farrell e Brendan Gleeson) que se encontram em um impasse quando um termina abruptamente seu relacionamento.

7. Aftersun: Sophie, de 11 anos, tira férias de verão na Turquia com seu pai amoroso e idealista, Calum. Vinte anos depois, ela relembra a experiência, refletindo sobre o relacionamento e as partes dele que não foi capaz de conhecer.

6. Benediction: A história de Siegfried Sassoon, poeta britânico que foi enviado para uma clínica psiquiátrica por sua postura antiguerra durante a Primeira Guerra Mundial, teve casos com vários homens durante a década de 1920, casou-se e teve um filho e, após uma crise na fé, converteu-se ao catolicismo.

5. No Bears: Drama iraniano que retrata, de acordo com a sinopse, “duas histórias de amor paralelas nas quais os amantes lutam contra obstáculos ocultos e inevitáveis, a força das superstições e a mecânica do poder”.

4. Till: Baseado na história real de Mamie Till-Bradley, uma educadora e ativista que buscou justiça após o assassinato de seu filho de 14 anos, Emmett, em 1955.

3. Decision to Leave: Nesta produção coreana um detetive insone, Hae-Jun, trabalha em Busan e só vê sua esposa, Jung-An, uma trabalhadora de uma usina nuclear residente em Ipo, uma vez por semana. Hae-Jun e seu parceiro Soo-Wan encontram um caso em que um funcionário da imigração aposentado, Ki Do Soo, é encontrado morto no sopé de uma montanha que costumava escalar. Eles entrevistam sua esposa muito mais jovem, Seo-Rae, uma emigrante da China que trabalha como cuidadora de idosos e suspeitam dela por causa de suas demonstrações insuficientes de luto, um arranhão na mão, hematomas nas pernas e no torso e uma tatuagem das iniciais de Ki da maneira que ele marcou seus outros pertences.

2. Lingui, the Sacred Bones: Nos arredores de N’Djamena, no Chade, Amina mora sozinha com sua filha de apenas 15 anos, Maria. Seu mundo já frágil desmorona no dia em que ela descobre que sua filha está grávida. A adolescente não quer essa gravidez. Em um país onde o aborto é condenado não só pela religião, mas também pela lei, Amina se vê diante de uma batalha que parece perdida de antemão.

1. Hit the Road: Filme iraniano de comédia dramática de estrada escrito e dirigido por Panah Panahi em sua estreia no cinema. Retrata uma família dirigindo para a fronteira turca, visando contrabandear seu filho adulto para fora do país.

A lista completa e respectivos comentários (em inglês) podem ser acessados neste link.

Criada em 1967, a Rolling Stone tem circulação mensal. A tiragem atual é superior a 400 mil exemplares. Baseada em Nova York, a revista é administrada atualmente pela Penske Media Corporation.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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