A lista de bandas e projetos em que o baterista Carmine Appice se envolveu durante a carreira é longa. Vanilla Fudge, Cactus, BBA, King Kobra, Blue Murder, Ozzy Osbourne, Michael Schenker Group e Rod Stewart são apenas alguns dos itens em seu currículo. Porém, houve a possibilidade de se juntar a mais um cuja recusa deixou máculas: o Whitesnake.
Em entrevista ao podcast Full in Bloom, transcrita pelo Rock Celebrities, o músico confessou ter dito “não” ao grupo de David Coverdale justo no momento do estouro definitivo nos Estados Unidos.
“Eles me convidaram para gravar o álbum de 1987. Já conhecia David Coverdale desde os tempos do Deep Purple. Mas eu estava trabalhando no segundo disco do King Kobra. Não poderia sair, pois eu era o líder e responsável por tudo na banda. Pedi desculpas e disse que já tinha a minha cobra para criar (risos). Então, sugeri Aynsley Dunbar, que acabou tocando no trabalho. Eles entenderam meus motivos.”
Carmine Appice e Whitesnake
Hoje, Carmine Appice lamenta a decisão, especialmente por conta das consequências para cada grupo.
“Eles venderam 27 milhões de cópias, enquanto o King Kobra fracassou e, mais tarde, se desfez. Fiquei muito deprimido. Por isso fiz de tudo para estar com John Sykes no Blue Murder, que ainda tinha Tony Franklin no baixo, outro cara que eu adoro. Inicialmente, Cozy Powell tocaria com eles. Fiquei p*to quando soube, ele sempre conseguia as bandas mais legais.”
Sobre o Blue Murder
Lançado em 1989, o disco de estreia do Blue Murder foi produzido por Bob Rock e dedicado à memória de Phil Lynott, com quem John Sykes tocou no Thin Lizzy. Apesar de elogiado por crítica e público, não obteve a repercussão comercial desejada, o que levou o trio original a se desfazer logo a seguir. Com outros músicos ao lado de Sykes, o segundo e último álbum, “Nothin’ But Trouble”, saiu em 1993.
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