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Graveyard lança seu álbum mais dark em “6”, mantendo a consistência sonora

Material marca o reencontro com o produtor Don Ahlsterberg, com quem a banda já havia trabalhado em seus três primeiros discos

Exceção ao seu primeiro álbum, todos os discos de estúdio do Graveyard entraram no Top 3 da parada sueca, terra natal do quarteto – o mais recente, “Peace” (2018), alcançou o número 1 no chart. Embora no resto do mundo o grupo nunca tenha saído do nicho underground roqueiro, não dá para negar o patamar obtido pelo hard/classic rock cheio de referências blueseiras e psicodélicas dos envolvidos.

Apropriadamente denominado “6”, o sexto disco de estúdio da banda marca o reencontro com o produtor Don Ahlsterberg, com quem os músicos – ou parte deles, ao menos, visto que a formação sofreu alterações pelo caminho – já haviam trabalhado em seus três primeiros plays: “Graveyard” (2007), “Hisingen Blues” (2011) e “Lights Out” (2012).

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De forma geral, quem conhece os trabalhos anteriores não terá dificuldades em assimilar a nova empreitada. A grande diferença é a busca por uma abordagem mais dark, ainda que sem descaracterizar a proposta. Até por conta disso, é sempre importante ressaltar: não espere nenhuma proximidade do heavy metal ou até mesmo do lado mais agressivo do hard. A pegada é bem mais alusiva às influências sessentistas e setentistas, como fica claro desde a climática abertura “Godnatt”.

Vale ainda destacar a curta e eficiente “Twice”, acertadamente escolhida como single, além de “Breathe In Breathe Out”, com um clima soturno e excelente adição de backing vocals. O saudosismo eficiente se sobressai em “Just a Drop” e no encerramento com “Rampant Fields”. O resultado, como nos antecessores, é um disco denso demais para quem busca algo melódico e de fácil assimilação. De qualquer modo, vale a pena fazer um esforço e se permitir deixar levar, pois a qualidade se sobressai.

“6” está saindo no exterior através da Nuclear Blast Records. No Brasil, será disponibilizado pelo selo Shinigami Records. A atual formação do Graveyard conta com dois membros originais: o vocalista/guitarrista Joakim Nilsson e o baixista Truls Mörck – que era guitarrista no início das atividades e retornou na atual função em 2015. Completam o lineup o guitarrista Jonatan Larocca-Ramm e o baterista Oskar Bergenheim.

Clique aqui para ouvir “6” em sua plataforma de streaming favorita.

Graveyard — “6”

  1. Godnatt
  2. Twice
  3. I Follow You
  4. Breathe In Breathe Out
  5. Sad Song
  6. Just A Drop
  7. Bright Lights
  8. No Way Out
  9. Rampant Fields

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Exceção ao seu primeiro álbum, todos os discos de estúdio do Graveyard entraram no Top 3 da parada sueca, terra natal do quarteto – o mais recente, “Peace” (2018), alcançou o número 1 no chart. Embora no resto do mundo o grupo nunca tenha saído do nicho underground roqueiro, não dá para negar o patamar obtido pelo hard/classic rock cheio de referências blueseiras e psicodélicas dos envolvidos.

Apropriadamente denominado “6”, o sexto disco de estúdio da banda marca o reencontro com o produtor Don Ahlsterberg, com quem os músicos – ou parte deles, ao menos, visto que a formação sofreu alterações pelo caminho – já haviam trabalhado em seus três primeiros plays: “Graveyard” (2007), “Hisingen Blues” (2011) e “Lights Out” (2012).

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Vale ainda destacar a curta e eficiente “Twice”, acertadamente escolhida como single, além de “Breathe In Breathe Out”, com um clima soturno e excelente adição de backing vocals. O saudosismo eficiente se sobressai em “Just a Drop” e no encerramento com “Rampant Fields”. O resultado, como nos antecessores, é um disco denso demais para quem busca algo melódico e de fácil assimilação. De qualquer modo, vale a pena fazer um esforço e se permitir deixar levar, pois a qualidade se sobressai.

“6” está saindo no exterior através da Nuclear Blast Records. No Brasil, será disponibilizado pelo selo Shinigami Records. A atual formação do Graveyard conta com dois membros originais: o vocalista/guitarrista Joakim Nilsson e o baixista Truls Mörck – que era guitarrista no início das atividades e retornou na atual função em 2015. Completam o lineup o guitarrista Jonatan Larocca-Ramm e o baterista Oskar Bergenheim.

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  1. Godnatt
  2. Twice
  3. I Follow You
  4. Breathe In Breathe Out
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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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