A segunda metade dos anos 2000 parecia encaminhar o rock, especialmente em suas vertentes mais tradicionais, para um ostracismo inevitável. A situação mudou na década de 2010, onde grandes bandas surgiram do zero, nomes consagrados voltaram a lançar bons discos e supergrupos deixaram de ser sinônimo de “time que só funciona no papel”.
A lista a seguir apresenta os 60 álbuns de rock/metal (sim, sem outros estilos envolvidos) da década de 2010 que mais gostei de ouvir. Não é uma lista definitiva (aliás, nenhuma lista que faço tem ares definitivos) e parte das escolhas poderia mudar daqui uma semana. Sugiro que use o levantamento a seguir para conhecer coisas novas e, nos comentários, indicar outros trabalhos para que todos possam ouvir.
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Antes de conferir as escolhas comentadas, siga e deixe rolar a playlist que fiz, há alguns meses, sobre o rock da década de 2010. Tem muita coisa boa para conferir ao longo das faixas selecionadas.
Ouça a playlist:
Veja, abaixo, os 60 álbuns de rock e metal da década de 2010, na minha opinião (listados em ordem alfabética, não de preferência):
AC/DC – “Rock or Bust”: Nem mesmo a morte de Malcolm Young, peça-chave na engrenagem, foi capaz de parar o AC/DC. Um trabalho conciso, capaz de agradar aos fãs de uma das maiores bandas de rock da história.
Clique aqui para ler resenha sobre “Rock or Bust”, do AC/DC, na época do lançamento.
Alabama Shakes – “Sound & Color”: Uma das grandes revelações da década. A união do rock com diversos elementos da música negra, indo do blues ao soul com naturalidade, é o grande chamariz. E o que Brittany Howard canta é um absurdo.
Alice Cooper – “Welcome 2 My Nightmare”: Quando Alice Cooper quer ser grandioso, ele consegue. A tarefa fica ainda mais fácil de ser completa ao lado de Bob Ezrin, que voltou a produzir um disco de Alice após tanto tempo.
Alice in Chains – “Rainier Fog”: O álbum definitivo da volta do Alice in Chains, que se tornou outra banda com a entrada de William DuVall, mas segue vivo e rodeado, até mesmo, de otimismo.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Rainier Fog”, do Alice in Chains, na época do lançamento.
Alter Bridge – “AB III”: Sinto que ainda vai demorar para o Alter Bridge superar “AB III”, seu álbum mais coerente e bem construído até hoje. O trabalho definitivo do quarteto de Myles Kennedy e Mark Tremonti.
Arctic Monkeys – “AM”: Embora não supere a estreia (da década anterior), “AM” soa relevante não só pelo repertório, como, também, por seu conceito. Aqui, o hipster vai ao encontro e do retrô e até da estética gótica. Um dos poucos fenômenos reais do rock na década.
Avenged Sevenfold – “Nightmare”: O disco que fez todo mundo reconhecer que o Avenged Sevenfold é uma banda gigante. Os caras perderam The Rev, mas trouxeram Mike Portnoy e fizeram o álbum definitivo de suas carreiras.
Beth Hart & Joe Bonamassa – “Black Coffee”: Um álbum de covers por aqui? Pois bem… dá para dizer que um registro tão identitário, com versões tão bem tocadas, é apenas “um álbum de covers”? “Black Coffee” é fenomenal do início ao fim e reúne dois dos grandes músicos que temos na atualidade.
Black Country Communion – “Afterglow”: O fim do BCC durou pouco (ainda bem), mas seria uma despedida digna se “Afterglow” fosse, realmente, o último do supergrupo. Ótimo repertório, do início ao fim.
Black Sabbath – “13”: O “adeus” do Sabbath faz justiça a outros momentos de sua carreira. Faltou Bill Ward, mas Brad Wilk faz um bom trabalho. E o trio de “frente” nunca decepciona.
Black Stone Cherry – “Family Tree”: Abandonar uma fórmula consolidada no post-grunge para apostar em influências do southern rock? O Black Stone Cherry fez isso e, musicalmente, apresentou evolução inestimável.
Blackberry Smoke – “The Whippoorwill”: O trabalho definitivo da maior banda de southern rock da atualidade. O Blackberry Smoke ainda não lançou nenhum trabalho ruim, mas “The Whippoorwill” está acima da própria média estabelecida pelo grupo.
David Bowie – “Blackstar”: O melancólico adeus de Bowie não poderia ser mais… Bowie. Quase teatral e bastante elucidativo, este álbum carrega a despedida musical de um dos gigantes do rock – que faleceu, pasme, dois dias após o lançamento do disco.
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Far From Alaska – “Unlikely”: O crescimento desta banda natalense, uma das poucas brasileiras nesta lista, é representado em seu segundo álbum de estúdio. “Unlikely” soa pesado e maduro o bastante para consolidar o grupo como uma das referências de um cenário tão enfraquecido.
Foo Fighters – “Wasting Light”: O melhor álbum do Foo Fighters e um dos melhores desta década, “Wasting Light” é um caso raro que traz músicas boas do início ao fim. Sem defeitos.
Gary Clark Jr – “This Land”: Registro mais versátil deste talentosíssimo guitarrista, “This Land” mescla a pegada bluesy de outrora com experimentos que vão do reggae ao punk (!), além de transitar por gêneros de flertes passados.
Ghost – “Meliora”: O álbum que fez muita gente dar o braço a torcer para o Ghost, um dos grandes nomes do rock da década. Foi em “Meliora” que o projeto ganhou contornos de banda – e se afastou um pouco do metal para soar mais eclético e certeiro.
Goodbye June – “Community Inn”: Embora não esconda suas inspirações, “Community Inn” mescla bem o southern rock a influências contemporâneas. O vocalista Landon Milbourn, que tem um domínio vocal e um trabalho de falsetes raríssimo no segmento, se destaca.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Community Inn”, do Goodbye June, na época do lançamento.
Greta Van Fleet – “From the Fires”: O trabalho mais comentado de uma banda de rock surgido nesta década. O Greta Van Fleet tem méritos somente por despertar reações, sejam boas ou ruins (especialmente pelas comparações com o Led Zeppelin). Porém, é inegável que há muita qualidade em “From the Fires”, o pontapé inicial da carreira. Aqui, todas as músicas são boas.
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Halestorm – “The Strange Case Of…”: Responsável por estabelecer uma das grandes bandas de hard n’ heavy da atualidade, “The Strange Case Of…” registra um momento de criatividade ímpar e mostra uma banda querendo ganhar o jogo. Conseguiu.
Inglorious – “Ride to Nowhere”: Melhor momento, até agora, da banda liderada pelo incrível vocalista Nathan James. Soa maduro e, enfim, mais identitário.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Ride to Nowhere”, do Inglorious, na época do lançamento.
Iron Maiden – “The Book of Souls”: Não é um álbum fácil, para se ouvir por acaso, mas o Maiden pode se dar ao luxo de lançar um trabalho que faz seus fãs pararem por um tempo para prestar atenção. “The Book of Souls” soa como o fiel retrato da experiência do sexteto mais querido do metal.
Jack White – “Blunderbuss”: Será que Jack White soa melhor em carreira solo do que na banda que o consagrou, The White Stripes? “Blunderbuss” indica que sim. Versátil e inquieto, como seu criador, o disco era o que Jack precisava para se desvincular de seu antigo grupo.
Joanne Shaw Taylor – “Reckless Heart”: Dona de uma carreira consistente, Joanne Shaw Taylor lançou seu sétimo álbum e voltou a chamar atenção. O blues rock está na linha de frente, mas outras influências são exploradas e rola uma nova descoberta a cada audição.
Joe Bonamassa – “Black Rock”: Fica até difícil escolher algum trabalho solo de Bonamassa, tão regular, para inserir nessa lista. Porém, este disco se destaca na carreira de um dos grandes guitarristas da atualidade por um motivo bem objetivo: o repertório acima da média.
Kiss – “Monster”: Tudo indica que este álbum será o último de uma das grandes bandas de rock da história. Ainda que não traga a sensação de despedida, trata-se de um “adeus” justo. Direto e reto, como a essência do grupo pede.
Last in Line – “Heavy Crown”: Ainda bem que o Last in Line não seguiu com a ideia de tocar apenas covers de Dio. Com nomes do porte de Vivian Campbell e Vinny Appice, seria um desperdício. “Heavy Crown” ainda consolida Andrew Freeman como um dos melhores vocalistas de heavy metal dos últimos tempos.
Lenny Kravitz – “Black and White America”: O retrato da versatilidade de Lenny Kravitz. Não é normal que o melhor trabalho da carreira de alguém tão consolidado seja lançado décadas após sua estreia, mas aconteceu isso por aqui.
Lucifer – “Lucifer II”: A vocalista Johanna Sadonis pede para que o Lucifer não seja chamado de stoner rock. E a nomenclatura soa defasada, especialmente em “II”. A influência do occult/heavy rock é latente e ganha frescor com certa atualização.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Lucifer II”, do Lucifer, na época do lançamento.
Megadeth – “Dystopia”: Outro renascimento do Megadeth. Após perder dois integrantes, o grupo chamou ninguém menos que Kiko Loureiro e Chris Adler para gravar um novo álbum. Rendeu até o sonhado Grammy para a banda. “Dystopia”, sem dúvidas, bate de frente com os clássicos.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Dystopia”, do Megadeth, na época do lançamento.
Metallica – “Hardwired… to Self-Destruct”: Ainda que não soe consistente do início ao fim (especialmente por sua segunda metade), o álbum mais recente do Metallica traz músicas muito boas. Que o grupo de maior sucesso do metal siga inquieto e produtivo por muito tempo.
Mr. Big – “What If…”: Um tanto inesperada, a volta do Mr. Big deixou muito fã empolgado. E não foi só para ouvir os clássicos nos shows: “What If…” sintetizou essa animação com um repertório inédito de primeira.
Opeth – “Sorceress”: Ainda há quem não aceite o Opeth distante do death metal, mas após “Sorceress”, ficou difícil rejeitar as novidades dos caras. Um verdadeiro mergulho ao bom e velho rock progressivo.
Prophets of Rage – “Prophets of Rage”: O mundo atual precisa tanto do Rage Against the Machine que a banda acabou voltando, mas o único disco do Prophets of Rage, que reúne o instrumental do grupo com membros do Public Enemy e Cypress Hill, é o que há de mais ácido com a assinatura do Rage nesta década.
Queens of the Stone Age – “…Like Clockwork”: O trabalho definitivo do QOTSA. Rebuscado e bem trabalhado na medida certa, traz a evolução esperada ao stoner dos primeiros álbuns.
Ratt – “Infestation”: Poucas bandas do chamado hair metal gravaram álbuns tão bons quanto “Infestation”. Uma pena que o Ratt tenha ficado por aqui.
Red Hot Chili Peppers – “I’m With You”: Tudo o que o RHCP precisava apresentar após a saída de John Frusciante era um álbum seguro, misturando o que se espera da banda com novidades em doses homeopáticas. Aqui, Flea parece assumir o controle criativo – e se sai bem na função.
Richie Kotzen – “Cannibals”: A década de Richie Kotzen, um dos artistas solo mais prolíficos do rock, foi de grande destaque por meio do The Winery Dogs. Ainda assim, deu tempo de produzir bons discos em sua carreira separada. “Cannibals” chama atenção por balancear bem as influências do R&B e soul.
Rival Sons – “Great Western Valkyrie”: Eu me permiti escolher dois álbuns do Rival Sons para essa lista porque foi, de certa forma, uma das grandes revelações da década. “Great Western Valkyrie” fecha o ciclo de “rock retrô” que a banda já havia apresentado nos primeiros trabalhos com certa maturidade. Prepara o terreno para o que estaria por vir.
Rival Sons – “Feral Roots”: Após conquistar fãs com uma sonoridade mais conservadora nos álbuns anteriores, o Rival Sons precisava fazer diferente. “Feral Roots”, feito no meio do mato e explorando melhor as influências fora do rock, foi esse “passo adiante”. Um dos melhores discos da década.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Feral Roots”, do Rival Sons, na época do lançamento.
Royal Blood – “Royal Blood”: Esse duo surgiu de forma tão madura que já acumulava muitos fãs antes mesmo do primeiro álbum ter sido lançado. O disco de estreia, autointitulado, sintetiza toda a força e o peso do projeto, que não conta com guitarra – e nem precisa.
RSO – “Radio Free America”: Talvez o único bom trabalho de Richie Sambora nesta década – e o melhor em muitos anos. O ex-Bon Jovi e sua então parceira Orianthi produziram um bom trabalho, de vocais caprichados, guitarras envolventes e influências que vão do pop e soft rock à soul music.
Sepultura – “Machine Messiah”: O álbum mais recente da maior banda de metal do Brasil alia peso e sofisticação de forma raramente vista nas vertentes mais extremas do gênero. Ainda bem que o Sepultura não parou no tempo.
Clique aqui para ler resenha que fiz sobre “Machine Messiah”, do Sepultura, na época do lançamento.
Slash – “Slash”: Outro nome que merece estar duas vezes nessa lista é Slash, que, nos dois primeiros álbuns de sua carreira solo, conseguiu surpreender de formas tão diferentes. O disco inicial, autointitulado, é marcado pela versatilidade e participações especiais que vão de Fergie a Ozzy Osbourne – todas muito bem escolhidas.
Slash – “Apocalyptic Love”: O segundo álbum de Slash já não tem mais cara de trabalho solo. Aqui, ele é acompanhado pelo vocalista Myles Kennedy e a banda de apoio The Conspirators. A sonoridade é mais homogênea e direta ao ponto – por isso, convence ainda mais que o também ótimo registro anterior.
Slipknot – “We Are Not Your Kind”: Uma das maiores bandas de metal na atualidade resolveu fazer um trabalho ambicioso, por misturar o peso dos tempos iniciais com o grau de maturidade conquistado ao decorrer da carreira, oriundos de trabalhos mais versáteis e projetos paralelos. Pesado, perturbador e experimental, tudo ao mesmo tempo.
Stevie D e Corey Glover – “Torn From The Pages”: A união de Stevie D, produtor conhecido apenas nos bastidores, e Corey Glover, gigante vocalista do Living Colour, é um encontro improvável, mas envolvente. “Torn From The Pages” traz Glover um pouco mais furioso do que no Living Colour, porém, ainda com momentos de groove em meio aos riffs fortes de Stevie.
Stone Sour – “House of Gold & Bones: Part 1”: O sucesso do vocalista Corey Taylor veio nos anos 2000, mas foi na década de 2010, com o crescimento do Stone Sour, que ele se impôs como um dos grandes vocalistas do metal. “House of Gold & Bones: Part 1” soa poderoso e registra o Stone Sour em seu melhor momento até agora.
The Black Keys – “El Camino”: O álbum que expôs, de vez, o Black Keys ao mundo. Poderia ter escolhido “Brothers”, que também é muito bom, mas “El Camino” traz os singles de impacto. As músicas que todos conhecem. A identidade que fez o duo de garage rock se tornar o mais popular do mundo no início da década.
The Darkness – “Last of our Kind”: Aqui, a “eterna promessa” do rock chegou perto do nível da arrebatadora estreia “Permission to Land”. Músicas coesas, inspiradas e focadas na melodia, não no exibicionismo ou na reprodução de influências. Muito bom.
The Dead Daisies – “The Dead Daisies”: A estreia desse supergrupo comandado por David Lowy é bem diferente do que foi apresentado depois. Rock envolvente, de swing e groove, com destaque para a voz agradável de Jon Stevens. Os outros trabalhos, mais pesados, também são bons, mas o debut autointitulado ainda não foi superado.
The Defiants – “The Defiants”: O que aconteceria se o Danger Danger fizesse, com Paul Laine, o som que sempre quis fazer – e com algum orçamento? O resultado está no álbum de estreia do The Defiants, que reúne quatro músicos que passaram pela banda produzindo hard rock melódico de alta qualidade.
The New Roses – “Dead Man’s Voice”: Há poucas bandas de rock por aí fazendo músicas tão grudentas quanto o The New Roses. “Dead Man’s Voice”, segundo álbum desses alemães, é o melhor retrato disso.
The Night Flight Orchestra – “Amber Galactic”: Qual o resultado de uma união entre integrantes de bandas como Soilwork e Arch Enemy? Rock oitentista de pegada exemplar, com influências que vão do AOR e progressivo ao funk e R&B. “Amber Galactic”, terceiro disco dos caras, reflete o melhor momento em termos criativos do projeto.
The Struts – “Everybody Wants”: Uma das maiores revelações da década, o The Struts “chegou chegando” logo com seu álbum de estreia. Rock de tempero pop, com foco nos refrães e no performático vocalista Luke Spiller. Em “Everybody Wants”, todas as músicas são boas.
The Temperance Movement – “The Temperance Movement”: Com um ex-baixista do Jamiroquai (Nick Fyffe) na formação, esse grupo que mistura hard rock com southern e blues apareceu prometendo muito, graças ao bom disco de estreia. A voz de Phil Campbell é um diferencial.
The Winery Dogs – “The Winery Dogs”: Seria esse o melhor álbum de rock da década? Dentro do meu gosto, sim. O supertrio formado por Richie Kotzen, Billy Sheehan e Mike Portnoy conseguiu reunir tudo o que há de melhor em um álbum conciso e sem músicas dispensáveis.
Unisonic – “Unisonic”: Sim, Michael Kiske disse várias vezes após sair do Helloween que não gostava mais de metal. Pagou língua (ou mentiu), pois a estreia com o supergrupo Unisonic, onde se aliou a Kai Hansen e músicos do Pink Cream 69 e Gotthard, é um dos grandes trabalhos do estilo na década. Melódico e pesado nas medidas certas.
Vintage Trouble – “1 Hopeful Rd”: O caldeirão de influências do Vintage Trouble, que vai do rock dos anos 1960 ao R&B e soul em um piscar de olhos, não permite errar. Ainda assim, eles fizeram mais do que o esperado em “1 Hopeful Rd”, um álbum que apresenta grandes composições.
Volbeat – “Seal the Deal & Let’s Boogie”: Outra banda que fez história na década de 2010, o Volbeat apresenta, em “Seal the Deal & Let’s Boogie”, seu melhor momento. A entrada de Rob Caggiano (ex-Anthrax) fez muito bem à banda, que alia heavy metal com influências do rock and roll clássico e até rockabilly.