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Tony Martin faz 67 anos; veja outros fatos da música em 19 de abril

Hoje, Tony Martin faz 67 anos. O vocalista, que nasceu em 19 de abril de 1957, ficou conhecido pelos períodos em que integrou o Black Sabbath, de 1987 a 1991 e de 1993 a 1997, gravando 5 discos de estúdio com a banda. Também tem trabalhos em carreira solo.

Confira outros acontecimentos no mundo da música, especialmente no rock, em dias 19 de abril de outros anos:

-> Hoje, Roberto Carlos faz 83 anos. Um dos grandes nomes da música brasileira, o cantor, que nasceu em 19 de abril de 1941, se destacou com a Jovem Guarda antes de migrar para o cancioneiro romântico. Vendeu mais de 140 milhões de discos.

-> Há 53 anos, em 19 de abril de 1971, The Doors lançava “L.A. Woman”, seu 6º disco de estúdio. Foi o último a contar com o vocalista Jim Morrison, que morreu três meses após a divulgação do álbum. “Love Her Madly” e “Riders on the Storm” saíram como singles.

-> Há 39 anos, em 19 de abril de 1985, o Kiss lançava o vídeo ao vivo “Animalize Live Uncensored”. Traz um show em Detroit, feito no dia em que Bruce Kulick foi efetivado na banda. Curiosamente, não saiu em DVD oficial – a versão vendida no Brasil é bootleg.

-> Há 25 anos, em 19 de abril de 1999, The Cranberries lançava “Bury the Hatchet”, seu 4º disco de estúdio. Primeiro após um hiato de 3 anos, traz letras mais pessoais de Dolores O’Riordan, como “Animal Instinct” e “You and Me”, que falam sobre maternidade.

-> Hoje, Bob Rock faz 70 anos. Um dos produtores mais famosos do rock e do metal, ele, que nasceu em 19 de abril de 1954, gravou grandes nomes do segmento, como Metallica (chegando a tocar baixo em “St. Anger”), Mötley Crüe, The Cult, Bon Jovi, Aerosmith, Offspring, entre outros.

-> Há 47 anos, em 19 de abril de 1977, o Heart lançava “Magazine”, seu 3º disco de estúdio. Inicialmente, foi divulgado sem aprovação da banda, que recolocou o álbum no mercado um ano depois em edição autorizada. Traz um cover de “Without You”, do Badfinger.

-> Hoje, Eddie Kramer faz 82 anos. O produtor e engenheiro de som, que nasceu em 19 de abril de 1942, trabalhou com nomes do porte de Kiss, Beatles, Eric Clapton, David Bowie, Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Rolling Stones, Anthrax, Joe Cocker, entre outros.

-> Há 13 anos, em 19 de abril de 2011, o Duff McKagan’s Loaded lançava “The Taking”, seu 3º disco de estúdio. Marcou a estreia do baterista Isaac Carpenter, que entrou no lugar de Geoff Reading. Serviu como trilha sonora de um documentário feito sobre a banda.

-> Há 35 anos, em 19 de abril de 1989, o Screaming Trees lançava “Buzz Factory”, seu 4º disco de estúdio. Foi o último álbum do grupo pela gravadora SST Records. A banda migrou para a Sub Pop a partir do trabalho seguinte, o EP “Change Has Come” (1990).

-> Há 48 anos, em 19 de abril de 1976, o Colosseum II lançava “Strange New Flesh”, seu disco de estreia. Foi uma segunda encarnação do Colosseum formada pelo baterista Jon Hiseman. A banda contava com o guitarrista Gary Moore, que tocaria também com o Thin Lizzy.

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Eclipse solar faz Soundgarden volta a parada nos EUA com “Black Hole Sun”

Ocorrido no último dia 8 de abril, o eclipse solar total – que só pôde ser visto em algumas partes da América do Norte – alavancou algumas músicas nas paradas. Visando dar um clima propício ao evento, o público resgatou canções que serviram como trilha sonora, o que refletiu nas paradas.

A mais evidente ocorrência envolve o Soundgarden. “Black Hole Sun”, do álbum Superunknown (1994), assumiu o topo da parada Hot Hard Rock Songs, da Bilboard. O resultado foi confirmado na atualização mais recente do ranking.

De acordo com dados do sistema Luminate, a faixa atraiu 4,2 milhões de streams oficiais (um aumento de 34%) e 2,5 milhões de audiência nas rádios (crescimento de 19%). Também vendeu 1.000 downloads (um aumento de 166%) nos Estados Unidos de 5 a 11 de abril.

Foi a primeira vez que uma canção do grupo comandado por Chris Cornell chegou ao número 1 na parada em questão, que existe desde 2020. À época do lançamento original, ela obteve a mesma posição no Billboard’s Mainstream Rock. O sucesso foi ainda maior no Reino Unido, onde o compacto ganhou disco de ouro ao ultrapassar 400 mil cópias vendidas.

Outras músicas que subiram nas paradas

Mais canções também se aproveitaram do efeito do fenômeno natural e tiveram ressurgimentos. Conforme registros da própria Billboard:

  • “Bad Moon Rising”, do Creedence Clearwater Revival, alcançou 3,3 milhões de streams; 164.000 em alcance de rádio e 1.000 downloads vendidos, com aumentos de 7, 88 e 118%, respectivamente. A canção alcançou o segundo lugar na Billboard Hot 100 em 1969.
  • “Total Eclipse of the Heart”, de Bonnie Tyler, também voltou à parada de vendas de músicas digitais em todos os formatos, na 5ª posição, sua segunda semana na contagem (que começou em 2004). Ela já havia obtido o 13º lugar por uma semana em setembro de 2017 – também após um eclipse solar, em 21 de agosto. O single, número 1 por quatro semanas na parada Hot 100 em 1983, também subiu para 4,1 milhões de streams e 47%, 3,2 milhões de audiência no airplay.
  • “Ain’t No Sunshine”, de Bill Withers, um hit nº 3 da parada Hot 100 em 1971, também apresentou nova atividade nas paradas. Ela alcançou os números 136 e 151 na Billboard Global 200 e Billboard Global Exclusive USA, respectivamente. Ganhou 13,3 milhões de streams globalmente, um aumento de 33%, com 5,4 milhões de ouvintes nos EUA, representando aumento de 25%. No lado estadunidense, retornou às vendas de músicas digitais de R&B na quarta posição, com 1.000 unidades vendidas, um aumento de 45%.

Além das mencionadas, os Beatles não poderiam ficar de fora, com “Here Comes the Sun” no 11º lugar da parada Rock Digital Song Sales. “Dancing in the Moonlight”, do King Harvest, ficou em 10º enquanto “Eclipse” do Pink Floyd entrou na 14ª posição.

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Michael Anthony ainda conversa com David Lee Roth? Ele responde

Foto via Spotify

David Lee Roth e Michael Anthony não sobem juntos em um palco desde o fim da turnê “1984”, última da formação original do Van Halen. Um reencontro em estúdio chegou a acontecer em 1996, para a gravação de duas músicas. Porém, quando o vocalista voltou à banda de vez, já no século 21, o baixista havia sido substituído por Wolfgang Van Halen, o que seria mantido até o encerramento das atividades.

Durante recente sessão de perguntas e respostas com fãs, no Rock ‘n’ Roll Fantasy Camp, o instrumentista foi questionado sobre qual seria a situação da relação entre ambos no momento. Para surpresa de alguns, houve contato em tempos relativamente recentes.

Disse ele, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Não falo com Dave há algum tempo. A última vez foi quando houve uma conversa sobre uma possível reunião. É realmente uma loucura porque eu não tinha ouvido nada sobre Jason Newsted entrando no grupo e fazendo a turnê. Recebi uma ligação de Alex (Van Halen) e Dave do escritório do empresário Irving Azoff, alguns anos atrás, perguntando sobre meus pensamentos sobre fazer uma reunião para uma turnê. Joe Satriani seria o guitarrista. E essa foi provavelmente a última vez que conversamos. Já faz alguns anos.”

A situação em questão foi vazada à imprensa pelo próprio Jason Newsted, o que acabou causando desconforto entre os outros envolvidos. No fim das contas, os planos foram deixados de lado.

“Dave é um cara meio louco”

Seguindo em sua explanação sobre o antigo colega, Anthony deixa claro que a personalidade do frontman acaba sendo difícil de lidar. Ao mesmo tempo, deixa claro que a relação entre os dois não é conflituosa.

“Dave é um cara meio louco. É difícil explicá-lo e não temos tempo suficiente. Mas não tenho nada contra ele. E já disse no passado para pessoas diferentes que, se a chance surgisse ou algo assim, eu definitivamente estaria disposto a tocar com ele.”

De fato, Mike confirma que a situação esteve muito próxima de acontecer na temporada de shows solo que o cantor faria como despedida dos palcos. As apresentações acabaram sendo canceladas por conta do avanço da pandemia, em 2020.

“Na verdade, acho que a última vez que a oportunidade surgiu foi quando ele fez seus shows no House Of Blues, em Las Vegas, alguns anos atrás. Na verdade, eu ia ir a um desses shows e surpreendê-lo subindo no palco. Infelizmente, Sammy e eu tínhamos uma apresentação em outro lugar e não deu. Mas respondendo à pergunta original, faz alguns anos que não nos falamos.”

David Lee Roth e Michael Anthony

Em 2017, Michael Anthony perdeu um neto com duas semanas de vida, por conta de problemas cardíacos. À época, ele organizou uma mobilização para arrecadar doações ao hospital em Los Angeles onde o bebê ficou e recebeu cuidados. David Lee Roth encabeçou a lista de principais doadores.

À época, o baixista contou ao “Trunk Nation”, conforme resgate do Ultimate Guitar:

“Eu verifico a página de doações todas as manhãs quando acordo, só para ver como a equipe está indo e as pessoas que estão doando. Uma manhã aparece ‘David Roth’ e eu fiquei: ‘Ah, meu Deus! Não posso… Não, isso não pode estar certo’. E então o que acontece é que um e-mail foi enviado para mim pessoalmente dizendo: ‘Uma doação foi feita em seu nome por David Roth’. E assim posso enviar um e-mail de volta para agradecer aos doadores. Este e-mail foi para uma agência de gestão de negócios – foi por isso que a doação chegou.

E eu realmente enviei um e-mail de volta e disse: ‘Dave, é você mesmo? Espero que seja’. Agradeci a ele pela generosa doação do fundo do meu coração. Enviei o e-mail e disse: ‘Aqui está meu endereço de e-mail, diga-me que é você, porque eu realmente gostaria de conversar. De qualquer forma, obrigado’. E recebi um e-mail alguns dias depois – da mesma agência de gestão de negócios. Ele apenas dizia: ‘Olá, Michael, é o David. Sinto muito pela sua perda. Entrarei em contato’. Então posso confirmar que foi ele.”

Nas próximas semanas, Michael inicia a turnê “Best of All Worlds” junto a Sammy Hagar, Joe Satriani e Jason Bonham. Os shows terão foco no material feito pelo Van Halen com seu segundo vocalista, além de outras surpresas.

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Em relato sincero, Jon Bon Jovi revela quando problemas vocais começaram

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

Os problemas vocais de Jon Bon Jovi parecem estar no passado. A retomada das atividades, com um novo álbum, “Forever”, em junho, indica que o cantor esteve bem pelo menos para gravar material inédito.

Ainda assim, o cantor não dá a situação como garantida. Em entrevistas, tem deixado claro que não irá se comprometer com planos de turnê no futuro próximo.

Agora, em entrevista ao New York Times, ele voltou um pouco no tempo para mostrar as origens da árdua jornada de recuperação. O astro participou de uma seção sobre artistas que enfrentaram dificuldades e estão agora fazendo arte novamente. Em seu relato, descreveu quando notou algo errado pela primeira vez:

“Meus problemas começaram mais ou menos há uma década. Em 2013, nós tivemos a maior turnê do planeta e eu estive ótimo por mais de 100 shows. Mas em 2014, eu não estava fazendo nada de música, o que foi duro pra minha psique. Então alguns shows e gravações que fizemos, especialmente depois de 2017, foram desafiadores. Meu alcance parecia ter diminuído e estava mais difícil cantar consistentemente. Mas nenhum profissional que procurei conseguia descobrir a razão.”

Somente em maio de 2022, o frontman do Bon Jovi encontrou um médico que lhe deu o diagnóstico certo: uma de suas cordas vocais estava atrofiando. Ele continuou:

“Eu achei que poderia recuperar a forma da voz se fizesse shows suficientes, então voltei à estrada. Mas foi um sacrifício.”

A cirurgia de Jon Bon Jovi

Jon Bon Jovi passou por uma cirurgia em junho do mesmo ano. Médicos colocaram um implante dentro da cartilagem de sua laringe para aproximar suas dobras vocais uma das outras. Ele descreveu a recuperação:

“Não pude cantar nada pelas primeiras seis semanas. Então comecei terapia vocal. Tenho sessões de reabilitação quatro vezes por semana. Mas ainda não sei o que esperar.”

O processo também fez o músico reexaminar como canta algumas músicas do repertório. Bon Jovi descreveu um exemplo:

“Estava ensaiando com a banda e fiz uma passagem meio capenga com a canção ‘Limitless’, do álbum ‘2020’ [lançado pelo grupo no mesmo ano]. Eu falei, ‘Gente, eu só cantei essa música quando estava mal. Eu não sei como cantar isso não estando mal’.”

No final, Jon fez um balanço desse tempo todo e apontou um caminho para o futuro do Bon Jovi. Ele disse:

“Não foi uma boa década. Não foi fácil não ser o melhor cara da banda; não é fácil ser o pior. É humilhante. Mas não tenho problemas com isso. Só quero minhas ferramentas de volta. Ontem, cruzei o ponto sem retorno e aceitei, em teoria, fazer alguns shows no exterior no meio do ano, os primeiros desde 2022. Não sou viciado em aplausos. Eu faço isso porque adoro compor e tocar para pessoas. Se tiver todas minhas ferramentas ao meu dispor, será o máximo.”

Bon Jovi e “Forever”

“Forever”, álbum que celebra 40 anos de carreira do Bon Jovi, sai dia 7 de junho via Island / Universal. O trabalho conta com 12 faixas inéditas. Confira todos os detalhes e ouça o primeiro single, a música “Legendary”, clicando aqui.

Além de Jon, a formação atual da banda conta com Phil X (guitarra), David Bryan (teclados), Tico Torres (bateria) e Hugh McDonald (baixo), além dos músicos de turnê Everett Bradley (percussão) e John Shanks (guitarra). O último citado foi coprodutor de todos os álbuns desde “Have a Nice Day” (2005).

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Próximo filme de M. Night Shyamalan, “Armadilha”, tem trailer divulgado

“Armadilha” (“Trap” no exterior) é o nome do próximo filme do cineasta M. Night Shyamalan, especialista em misturar suspense com terror em seus trabalhos. O primeiro trailer do longa chegou à internet nesta quinta-feira (18), dias após ter sido exibido exclusivamente durante a CinemaCon, evento dedicado ao segmento em Las Vegas, e revelou detalhes de sua história.

O clipe começa com o personagem do ator Josh Hartnett levando sua filha para um show da cantora fictícia Lady Ravel – interpretada por Saleka, filha de Shyamalan. O estádio no qual a apresentação acontece está lotado e os dois estão de frente ao palco.

Na sequência, o personagem decide ir ao banheiro e quando retorna, nota um grupo de policiais no local. Ao perguntar para um vendedor sobre a presença deles, descobre que estão caçando um serial killer conhecido como “The Butcher” (ou “O Açougueiro”, em tradução direta), responsável por assassinar fãs da cantora e deixá-las em pedaços.

Como é de costume nos trabalhos do cineasta, o trailer termina com uma reviravolta ao dar a entender que o personagem de Hartnett é esse assassino em série. Afinal, ele olha diretamente para a câmera e dá um sorriso.

Veja a seguir.

Além de Josh Hartnett e Saleka Shyamalan, o elenco de “Armadilha” conta com Hayley Mills, Ariel Donoghue e Marnie McPhail. A obra é produzida por Ashwin Rajan, Marc Bienstock e M. Night Shyamalan, enquanto Steven Schneider ficou a cargo da produção executiva.

A estreia de “Armadilha” no exterior será em 9 de agosto. A data nacional não foi revelada.

“Armadilha” e M. Night Shyamalan

Em entrevista anterior ao NME, M. Night Shyamalan deu a entender que “Armadilha” será diferente em relação aos seus trabalhos anteriores.

“Tenho uma nova ideia que já comecei a escrever. Vai sair em 2024 e é bem, bem animador. É um thriller. É bem diferente do usual e muito novo, em comparação com o que venho tentando fazer.”

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Em SP, festival Mulheres n@ Punk traz shows gratuitos e feira de economia criativa

Foto: Ísis Trindade

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, anunciou para este domingo (21) o Festival Mulheres n@ Punk. O evento acontece no Centro Cultural Tendal da Lapa, na rua Guaicurus, 1.100.

A programação conta com shows gratuitos das bandas de punk rock As Mercenárias, Dominatrix, Charlotte Matou um Cara, Ratas Rabiosas e Refugiadas, todas lideradas por mulheres. Também haverá uma feira de economia criativa com 60 expositores.

Criado nos anos 1980, o trio pioneiro As Mercenárias é formado hoje por Sandra Coutinho, baixista da formação original, ao lado de Michelle Abu (bateria) e Marianne Crestani (guitarra). O setlist deve trazer clássicos como “Me Perco Nesse Tempo” e “Santa Igreja”.

Já Dominatrix é considerada uma precursora nacional do riot grrrl, movimento punk feminista dentro do punk. Formada em 1995, a banda conta com Adriessa Oliveira (baixo), Elisa Gargiulo (guitarra) e Pitchu Ferraz (bateria). As letras do grupo falam sobre igualdade de gêneros e luta pelos direitos das mulheres.

Para além dos dois trios clássicos do punk, o festival traz também outras bandas contemporâneas: Charlotte Matou um Cara, formada em 2015 e inspirada pelo movimento Riot Grrrl; a banda paulista de hardcore/punk feminista Ratas Rabiosas; e Refugiadas, criada após a pandemia, em 2021, com influência do punk 77.

O evento conta ainda com feira de economia criativa, expondo discos, livros, fanzines, camisetas, artesanatos e gastronomia artesanal, entre outros produtos relacionados à cultura punk rock.

Serviço — Festival Mulheres n@ Punk

  • Quando: domingo, dia 21 de abril, a partir das 14h;
  • Onde: Centro Cultural Tendal da Lapa. R. Guaicurus, 1100 (próximo ao Terminal Lapa e à estação da Lapa, linha 8 diamante).

Lineup:

  • 15h Refugiadas
  • 16h15 Charlotte Matou um Cara
  • 17h30 Dominatrix
  • 19h Ratas Rabiosas
  • 20h Mercenárias

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Sophie Lloyd toca Jimi Hendrix em vídeo e internautas só comentam sobre mamilo

Jimi Hendrix é talvez o guitarrista mais importante da história e Sophie Lloyd resolveu homenageá-lo. A instrumentista, fenômeno virtual e integrante da banda de Machine Gun Kelly, postou em suas redes sociais uma execução instrumental de “All Along the Watchtower”, canção original de Bob Dylan, na também célebre versão de Hendrix.

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Internautas, contudo, pareciam ter olhos apenas para algo nada a ver com a música. Em vez de repercutirem a performance, comentários se concentraram em fazer piadas sobre seus mamilos, criticá-la por supostamente sexualizar seu conteúdo ou defendê-la contra essas acusações. Técnica e arranjo ficaram em segundo plano.

O registro completo no YouTube parece trazer menos comentários do tipo. Já no Instagram, houve mais manifestações no sentido apontado. Veja a seguir.

Não é a primeira vez que um vídeo de Lloyd angaria reações assim. Desde 2019, quando postou um cover de “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, a guitarrista recebe comentários relacionados à sua aparência.

Em entrevista à edição de janeiro de 2024 da revista Classic Rock, a americana respondeu:

“Recebi coisas como ‘ah, eu estava assistindo ao seu vídeo no mudo’ e eu penso ‘bom, isso é meu trabalho, pelo menos você está ajudando a pagar minhas contas’. Todo mundo recebe ódio. Acho que muitas pessoas pensam: ‘alguém está fazendo ela se vestir assim’, mas é assim que eu gosto de me vestir, eu gosto muito desse estilo. Há definitivamente uma característica de personagem. É exatamente isso que estou gostando no momento e tenho certeza de que vai mudar no futuro também.”

Sophie Lloyd e o machismo

Sophie Lloyd já comentou até sobre a misoginia inerente a esse tipo de comentário feito por internautas. Durante entrevistas promovendo seu álbum mais recente, “Imposter Syndrome” (2023), ela conversou com a Primordial Radio (transcrição via Killer Guitar Rigs), e durante o papo afirmou:

“Tenho tantos pontos sobre isso. Primeiro, você viu uma das postagens recentes de Lenny Kravitz no Instagram? Ele é extremamente sexual, deu para perceber [risos]. Em segundo lugar, os homens não fizeram isso porque eles usaram as mulheres para seu benefício próprio, como o Mötley Crüe, que já utilizou garotas nuas na capa. Isso virou um símbolo do rock and roll que as pessoas amam há tantos anos. E então, finalmente, as mulheres retomam o poder e dizem ‘me sinto confiante fazendo isso dessa maneira, faço isso por mim mesma’. Não estamos fazendo isso por vocês, caras. Estamos fazendo isso porque é isso que nos faz sentir confiantes.”

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Executiva conta como festivais convenceram Slayer a voltar

Foto: Andrew Stuart

Todo mundo achava que o Slayer estava mesmo encerrado após o fim da turnê de despedida, em 2019. Declarações do guitarrista Kerry King criticando o vocalista e baixista Tom Araya, em entrevista recente à Rolling Stone, reforçaram tal pensamento.

Entretanto, a banda está de volta para uma curta série de shows. Dessa forma, muitos estão curiosos para saber como esso retorno aconteceu. A resposta é simples: perseverança e, claro, promessa de dinheiro.

Os gigantes do thrash metal são headliners de três festivais americanos durante o segundo semestre de 2024 e de acordo com Charmie McCurry, chefe de marketing (CMO) da Danny Wimmer Presents — uma das maiores organizadoras de festivais de música dos Estados Unidos —, a empresa começou a cortejá-los antes mesmo do fim do grupo. Uma hora, acabou dando certo.

Ela contou sobre o processo ao Ultimate Guitar:

“Isso foi algo que Danny Wimmer começou a trabalhar enquanto via o último show deles no Forum, cinco anos atrás. É um caso em que ele é muito próximo dos artistas e seus empresários e agentes, então, manteve a conversa (de uma reunião) viva. Finalmente, rendeu o que todo mundo queria ver: o Slayer tocando ao vivo de novo.”

Papel das famílias

Contudo, além de empresários e organizadores, as próprias famílias dos integrantes estavam fazendo força para rolar algo. A esposa de Tom Araya, Sandra, explicou a situação do marido em um post publicado nas suas redes sociais (via Blabbermouth):

“Vamos esclarecer para os trolls: Tom parou de tocar. Eu o perturbei por mais de um ano até que ele FINALMENTE concordou em voltar. Compartilhamos essa notícia com os incríveis empresários do Slayer e eles fizeram o resto! Então, sim, sem Tom, isso não teria acontecido. Sem eu incomodá-lo, isso não teria acontecido. Mas vá em frente com seu drama! Quanto a mim, estarei aproveitando alguns shows e sou grata por ele me amar e aos fãs o suficiente para fazer isso.”

Anteriormente Lisa, esposa do guitarrista Gary Holt, também foi a público defender a banda e a decisão deles voltarem. Ela escreveu em seu Facebook:

“Sim, é verdade, o Slayer voltará. Será uma jornada emocionante para a banda e para os fãs! Para todas as pessoas que dizem que ‘eles são mentirosos’, ‘devem ter ficado sem dinheiro’, ‘não é o Slayer se for com essa formação’, eu tenho um conselho para todos vocês: não vá aos shows. E para todas as pessoas que foram às datas finais da turnê e gostaram, isso é incrível. Essa não é uma turnê, são só algumas datas e ótimas notícias. E para todos os que pensam que sabem todas as informações dos bastidores, na verdade, vocês podem não saber. Então aproveitem o fato de que essa banda incrível vai tocar alguns shows incríveis neste ano. Vá aos shows ou não, ninguém liga.”

A volta do Slayer

A breve turnê de reunião do Slayer começa no Riot Fest, em Chicago, entre os dias 20 e 22 de setembro. O Louder Than Life Festival ocorre uma semana depois em Louisville, Kentucky, no dia 27. Por fim, eles encerram essa passagem 10 de outubro no Aftershock, marcado na cidade de Sacramento, California. Louder Than Life e Aftershock são eventos da Dammy Wimmer Presents.

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Baixista do the GazettE, Reita morre aos 42 anos

A banda japonesa the GazettE confirmou, na última segunda-feira (15), a morte do baixista Reita. A causa não foi revelada no comunicado oficial. As cerimônias fúnebres foram reservadas a familiares e amigos próximos.

É o segundo membro da história do grupo a falecer. Dois anos atrás, o baterista original, Yune, sucumbiu a uma doença súbita aos 42 anos. Ele foi o único integrante a sair desde a fundação, ocorrida em 2002. Seu substituto, Kai, permanece até hoje e assumiu uma função de liderança coletiva, também registrando os teclados em estúdio.

Diz a nota emitida ao público e imprensa:

“Gostaríamos de expressar nossa mais profunda gratidão a todos os fãs que apoiaram e amaram Reita, assim como a todos os parceiros que apoiaram e tomaram conta de sua carreira como baixista do the GazettE. Estamos muito confusos e tristes com a perda, mas acreditamos que a paixão dele pela banda nunca vai mudar, continuando a brilhar ainda mais forte.”

Reita e problemas mentais

No passado, Reita já havia falado abertamente sobre os problemas mentais que enfrentava. Em entrevista de 2021 ao site JRock News – repercutida pelo The Sun –, o músico falou sobre o impacto da pandemia em sua saúde.

“Ficar em casa durante todo o mês de abril foi bom, mas por volta de maio ou junho minha saúde mental entrou em colapso e houve momentos em que fiquei deprimido. Sempre que eu achava que continuar assim seria ruim, levantava às cinco da manhã e saía para correr. Como não havia ninguém por perto naquele horário, achei que não incomodaria e seria mais seguro. O exercício me ajudou.”

Mesmo durante o lockdown, o grupo seguiu trabalhando em novas músicas no formato remoto.

Sobre o the GazettE

O the GazettE se tornou uma das principais bandas do cenário visual kei rock no século atual. O grupo lançou dez álbuns de estúdio até hoje. Com exceção do debut, “Disorder” (2004), todos os outros chegaram ao Top 10 na parada japonesa. “Mass”, o mais recente, saiu em 2021. No ano seguinte, foi disponibilizada a coletânea “Heterodoxy -Divided 3 Concepts”, celebrando duas décadas de história.

Ano passado, após o show de conclusão da mais recente turnê, realizado no Nippon Budokan, em Tóquio, foi divulgado um teaser oficial prometendo novidades para 2024. Até o momento, não houve nenhuma manifestação sobre manutenção ou mudança de planos.

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Guitarrista da Allman Brothers Band, Dickey Betts morre aos 80 anos

A família de Dickey Betts confirmou sua morte nesta quinta-feira (18), aos 80 anos de idade. O músico sofria de câncer e obstrução pulmonar crônica. Ele entrou para a história como membro fundador da Allman Brothers Band, junto a Duane e Gregg Allman – ambos também já falecidos.

Sua participação no grupo se deu durante a existência original, entre 1969 e 1982 – com um breve hiato em 1977. Retornou em 1989 e permaneceu até 2000, quando saiu e cedeu lugar a Warren Haynes, que já o havia substituído temporariamente no século anterior.

Dickey e Duane são creditados como influências primordiais dos duos de guitarra no rock, estabelecendo parâmetros seguidos até os dias atuais. Os dois abandonaram a dinâmica de um instrumentista se dedicar ao solo e outro à parte rítmica, se alternando nas funções de acordo com o que a dinâmica da melodia demandava.

O líder da Allman Brothers Band

Após a morte do colega de função e do baixista Berry Oakley, Betts assumiu a função de líder – motivação agravada pelo comportamento errante de Gregg, que comprometeu o conjunto em diversos momentos e acabaria causando seu declínio físico e mental a longo prazo.

Sua composição “Ramblin’ Man” é o maior hit single da história da banda, tendo sido o único top 10 nos Estados Unidos, chegando ao 2º lugar no Billboard Hot 100, principal chart de músicas avulsas da indústria. Ela faz parte do quarto álbum, “Brothers and Sisters”, lançado em 1973.

Sobre Dickey Betts

Dickey Betts se casou cinco vezes. A última em 1989, com Donna. Teve quatro filhos: Kimberly, Christy, Jessica e Duane. A segunda é casada com Frank Hannon, guitarrista do Tesla. Duane, nomeado em homenagem ao ex-colega de banda, também é músico colaborou com o pai, além de manter a Allman Betts Band com outros herdeiros da Allman Brothers.

Em agosto de 2018, Betts sofreu um derrame e chegou a ficar em estado crítico. Foi submetido a uma cirurgia para aliviar o inchaço no cérebro e acabou se recuperando. Desde então, nunca mais voltou aos palcos, embora tenha chegado a ter eventos anunciados. Seu último show aconteceu semanas antes do problema de saúde, dia 18 de julho, em Scranton, estado americano da Filadélfia.

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