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Steve Vai conta por que parceria com Ozzy Osbourne não foi para frente

Foto: Jeff Marques

Steve Vai já trabalhou ao lado de Ozzy Osbourne no passado. O guitarrista colaborou com o cantor no anos 1990, aparecendo na faixa “My Little Man” — presente no disco “Ozzmosis” (1995). Ainda, como contou no ano passado, gravou outras demos para o mesmo projeto, nunca lançadas ou finalizadas. 

Fato é que a parceria não teve continuidade. Durante uma entrevista datada de 1995, revelada recentemente pelo jornalista Marc Allan (via Ultimate Guitar), o instrumentista virtuoso explicou o motivo. 

Segundo o próprio, a dinâmica entre ambos no estúdio funcionava. Não só no quesito profissional, mas também no pessoal, já que se divertiu muito com as histórias contadas pelo Madman e com os momentos que compartilharam.

“Primeiro de tudo, eu me diverti muito trabalhando com Ozzy. Ele é um dos caras mais engraçados com quem já trabalhei. Quando ele se abre e começa a falar, conta muitas histórias. Foi muito bom. Ele tinha gravado um disco com sua antiga banda, mas eles meio que se separaram e todo mundo começou a fazer coisas solo. E eles precisavam de algumas músicas. Então me ligaram e eu me reuni com o Ozzy.”

Como mencionado, os dois compuseram juntos para o que tornou-se o álbum “Ozzmosis”. Apesar de apenas uma única colaboração ter aparecido no tracklist, a dupla criou muito mais material. O problema foi a gravadora, que considerou as gravações um tanto quanto pesadas demais e barrou uma participação maior do guitarrista, como declarou:

“Gostamos muito de tudo o que estávamos fazendo, então íamos refazer o disco e engavetar o resto. Eu estava compondo coisas pesadas. Músicas com afinação em C com um efeito de oitava. Era como se seus testículos crescessem só de ouvir. E isso só assustou a m#rda da gravadora. E eles disseram: ‘mandem o Vai embora’.”

À época, Vai não descartou a possibilidade de reunir-se com o Príncipe das Trevas novamente. No entanto, isso acabou não acontecendo.  

“Temos um monte de coisas guardadas e conversamos sobre, talvez um dia, nos reunirmos e gravarmos. Mas teria sido muito caro e levaria muito tempo para eu fazer o disco inteiro. Além disso, Ozzy já tinha muita coisa gravada com Zakk. E mais, Zakk é o parceiro do Ozzy, eles formam uma boa equipe.”

Ozzy Osbourne e “Ozzmosis”

Sétimo trabalho de estúdio de Ozzy, “Ozzmosis” marcou a retomada da carreira do Madman após sua primeira aposentadoria. A banda de apoio contou com Zakk Wylde na guitarra (substituído na turnê por Joe Holmes), Geezer Butler no baixo, Rick Wakeman nos teclados e Deen Castronovo na bateria. Vendeu mais de 3 milhões de cópias em todo o mundo.

À época, Osbourne retomava sua carreira solo após um anúncio de aposentadoria que ele não cumpriu. Wylde, que retornaria posteriormente, havia saído para trabalhar em seus próprios projetos. Foi quando Steve Vai se envolveu.

Em 2023, causou alvoroço uma declaração de Steve ao Eonmusic dizendo ter um álbum completo gravado com Ozzy. A coisa escalonou de tal modo que o guitarrista precisou ir às redes sociais para se explicar. Na outra declaração, o músico diz não possuir faixas finalizadas, apenas algumas ideias registradas em modo provisório.

Embora tenha culpado “clickbaits” da mídia — que apenas repercutiram algo realmente dito —, ele confirmou ter se passado nos comentários, ao invés de usar o subterfúgio de dizer que foi “mal interpretado” ou que teve suas falas “tiradas de contexto”, como muitos fazem quando a situação aperta. Ele afirmou:

“Em uma entrevista recente, falei um pouco descuidadamente sobre ‘ter um álbum completo com Ozzy’ e as manchetes clickbait se tornaram virais. Para esclarecer, Ozzy e eu nos reunimos por volta de 1996 e passamos algum tempo tentando encontrar algumas músicas em potencial para um álbum que ele já havia gravado pela metade. Esse álbum mais tarde saiu como ‘Ozzmosis’. Fizemos demos de um punhado de faixas e então havia um monte de faixas que eu criei para ele conferir.

Ele acabou escolhendo uma música para usar em seu disco e essa é ‘My Little Man’. Foi regravada com sua banda e ficou ótima. Apenas uma outra faixa demo daquelas sessões tinha um vocal zero de Ozzy e eu entreguei todas as fitas do master para a gravadora e guardei as de segurança das faixas que eu construí pessoalmente. Ao todo, havia (há) música suficiente para um álbum inteiro, mas precisariam ser regravadas. As demos são roteiros irregulares, não o objetivo.

Eu, como muitos fãs de Ozzy, adoraria se houvesse um álbum secreto escondido de Ozzy em algum lugar, apenas para ser revelado aos nossos ouvidos surpresos em um momento futuro, mas não viria dessas sessões. Sinto muito pela confusão.”

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Veja setlists do Anthrax em 2024 e saiba o que esperar no Summer Breeze

Screenshot via YouTube @Mike_the_Elder

O Anthrax está em turnê pela América Latina desde o último dia 13 de abril. A banda passou ou vai passar por México, El Salvador, Costa Rica, Equador, Chile, Uruguai e Argentina antes de chegar ao Brasil para seu compromisso final no continente: um show no terceiro e último dia da edição nacional do Summer Breeze, que acontece entre esta sexta-feira (26) e domingo (28) em São Paulo.

A tour conta com um diferencial: o baixista e membro fundador Dan Lilker retornou temporariamente para substituir Frank Bello, afastado por “razões pessoais”. Ele também estará com Joey Belladonna (voz), Scott Ian (guitarra), Jonathan Donais (guitarra) e Charlie Benante (bateria) em dois festivais nos Estados Unidos, já em maio: Welcome to Rockville e Sonic Temple.

Durante o show no México, realizado no MXMF Metal Fest, a lendária banda de thrash metal percorreu todos os álbuns lançados pelo grupo na década de 1980, além de “Persistence of Time” (1990) e “Worship Music” (2011). Duas faixas (“Deathrider” e “Metal Thrashing Mad”) vieram da estreia “Fistful of Metal” (1984), único gravado por Dan.

Veja abaixo o setlist (via Setlist.fm):

  1. Among The Living
  2. Caught In A Mosh
  3. Antisocial (cover de Trust)
  4. Madhouse
  5. Metal Thrashing Mad
  6. Efilnikufesin (N.F.L.)
  7. Medusa
  8. In The End
  9. Deathrider
  10. I Am The Law
  11. Got The Time (cover de Joe Jackson)
  12. Indians

Em outras apresentações, o quinteto incluiu “Keep It in the Family” (do álbum “Persistence of Time”) e “A.I.R.” (de “Spreading the Disease”), retirando “Deathrider” (de “Fistful of Metal”) do setlist. Ocorreram também pequenas variações de ordem ou cortes específicos, a depender do tamanho (já que podem tocar entre 11 e 13 músicas).

Veja abaixo alguns vídeos de shows na América Latina.

“Among the Living”:

“Got the Time”:

“Antisocial”:

“Caught in a Mosh”:

“Indians”:

“A.I.R.”:

Dan Lilker de volta ao Anthrax

Dan Lilker esteve na formação do Anthrax entre 1981 e 1984. Também é conhecido pelos fãs de thrash metal por seu trabalho com o Nuclear Assault e pela parceria com o guitarrista Scott Ian e o baterista Charlie Benante no S.O.D.

Em comunicado, Lilker — que também tocou com Brutal Truth, Exit-13, Malformed Earthborn, The Ravenous, Overlord Exterminator e Venomous Concept, entre outros — afirma:

“Estou realmente animado para tocar com o Anthrax novamente. Quando nos separamos lá em 1984, eles me falaram para continuar por perto, pois eles poderiam precisar de mim após 40 anos.”

A banda, também em nota, acrescenta:

“Estamos muito empolgados em tocar com Danny novamente e realmente ficamos muito felizes por ele ter topado tocar no lugar do Frank. Há tempos não tocamos na América do Sul, então não perca estes shows, eles serão uma loucura.”

Anthrax e Dan Lilker

Dan Lilker foi um dos fundadores do Anthrax, ao lado do guitarrista Scott Ian. A formação original contava com os dois, além do baterista Dave Weiss e o vocalista John Connelly — que durou apenas até 1981. Havia ainda um baixista, Paul Kahn, pois Dan começou como guitarrista — e migrou para o instrumento mais grave após a saída do colega.

Lilker permaneceu até 1984 e tocou no álbum de estreia “Fistful of Metal” (1984), ao lado de Ian, Neil Turbin (voz), Dan Spitz (guitarra) e Charlie Benante (bateria). Acabou demitido em meio a várias tensões com seus ex-colegas. Sua vaga foi ocupada por Frank Bello, sobrinho e roadie de Benante. Com a troca de Turbin por Joey Belladonna, nascia a formação clássica da banda.

Pouco tempo depois, Dan montou o Nuclear Assault, outra importante banda de thrash metal, embora menos conhecida que o Anthrax. O projeto foi criado justamente ao lado de John Connelly, seu colega na ex-banda. Durou até 2022, quando, em um breve post nas redes sociais, o grupo anunciou o encerramento de suas atividades após quase quatro décadas e seis álbuns de estúdio lançados, além de trabalhos ao vivo e EPs.

Outro ícone thrash desfalcado

Curiosamente, o Anthrax não é a única banda de thrash metal a vir sem seu baixista para o Summer Breeze Brasil. O Overkill anunciou recentemente que D.D. Verni não estará com o grupo para a apresentação no festival. Em seu lugar estará David Ellefson, notório pelas décadas de contribuição ao Megadeth.

Summer Breeze Brasil 2024

Marcado para acontecer no Memorial da América Latina, o Summer Breeze Brasil 2024 também terá shows de Mercyful Fate, Gene Simmons, Sebastian Bach, Mr. Big, Epica, Hammerfall, Within Temptation, entre vários outros. Ingressos estão à venda no site Clube do Ingresso.

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Por que bandas fazem cada vez mais turnês tocando álbuns na íntegra, segundo Billie Joe

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

Não é mais novidade e tem se tornado quase uma tradição bandas excursionarem tocando seus álbuns mais famosos na íntegra. Um dos mais recentes exemplos é o Green Day, que fará uma turnê a partir de maio executando os dois discos mais bem-sucedidos da carreira, “Dookie” (1994) e “American Idiot” (2004).

O vocalista e guitarrista Billie Joe Armstrong aprova a iniciativa. Para o músico, é uma forma de se reconectar com as canções, além de alcançar os fãs que foram influenciados pelos trabalhos.

Disse o frontman à Billboard:

“Acho ótimo que as bandas estejam revisitando seus álbuns, porque são obras de arte. O ‘Blue Album’ do Weezer é uma obra de arte, tanto quanto ‘Tommy’ do The Who é uma obra de arte. Parece muito pretensioso, mas é como quando uma orquestra toca Mozart. Acho que o rock é igualmente importante.”

Além dos dois álbuns, o Green Day também promete dedicar uma parte do set a outras canções, incluindo as do mais recente lançamento, “Saviors”.

Green Day e “Dookie”

Lançado em 1º de fevereiro de 1994, “Dookie” marcou a estreia do Green Day por uma gravadora major – a Reprise Records, fundada por Frank Sinatra em 1960 e operada pelo grupo Warner Music. Foi peça fundamental no ressurgimento do punk rock para as massas na década em questão.

Chegou ao 2º lugar na Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos. Também alcançou o topo no Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Até hoje, vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo.

No Brasil, faturou premiação de ouro por ultrapassar 100 mil unidades comercializadas – número bastante significativo para um artista de rock internacional.

Sobre “American Idiot”

Disponibilizado em 20 de setembro de 2004, “American Idiot” é o sétimo álbum de estúdio do grupo. Conceitual, é descrito por seus próprios integrantes como uma “punk rock opera”. É considerado um dos clássicos modernos do estilo por mídia e público.

Impulsionado por singles como a faixa-título, “Boulevard of Broken Dreams”, “Holiday”, “Wake Me Up When September Ends” e “Jesus of Suburbia”, vendeu mais de 16 milhões de cópias até hoje. Assim como “Dookie”, também recebeu premiação dourada em terras brasileiras.

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A resposta afiada de Gene Simmons à alegação de que o Kiss é mercenário

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Nenhum grupo na história do rock teve a mesma capacidade – ou disposição – que o Kiss teve para vender o próprio peixe.

Para além do merchandise costumeiro, o grupo mascarado lançou brinquedos de todos os tipos, peças de roupa que vão de cueca a avental de cozinha, preservativos, papel higiênico, caixões temáticos… nada parecia além dos limites. Há quem chame eles de mercenários por isso.

Em entrevista a Gabriel Zorzetto para o Estado de S.Paulo, o vocalista e baixista Gene Simmons, apontado como a grande mente por trás da visão de marketing da banda, respondeu a essa acusação com certo orgulho próprio. Ele disse:

“É claro que somos mercenários. Toda banda que eu conheço vende ingressos e cobra por camisetas. Então todos somos mercenários? A diferença é que fazemos melhor.”

Um dos resultados disso é a quantia obtida pela venda dos direitos do catálogo e e marcas registradas da banda. Segundo a Fortune, o valor seria de US$ 300 milhões, cerca de R$ 1,5 bi na cotação atual.

Para a revista People, o vocalista e baixista da banda, cujas atividades foram encerradas em dezembro de 2023, explicou que negociar o seu material era a “coisa natural” a se fazer — embora o quarteto não estivesse exatamente buscando a alternativa no momento. Ainda assim, ao conhecerem o time da Pophouse, ficaram próximos e iniciaram a parceria. 

“A vida acontece enquanto você está ocupado fazendo planos importantes. Estávamos planejando nossa despedida de maneira respeitosa e com orgulho, porque estávamos em turnê há meio século. [Nós] não queríamos continuar excursionando até que fisicamente não pudéssemos mais. Não quero sair por aí com meu andador.”

Nas palavras do músico, a venda ocorreu da melhor maneira possível e priorizou o respeito pelos fãs. Sobretudo, a ideia é que, a partir de agora, o legado do Kiss continue vivo de maneira positiva após a turnê de despedida “End of the Road”.

Gene Simmons, Kiss e Brasil

O músico é a principal atração no primeiro dos três dias do festival Summer Breeze Brasil, que acontece em São Paulo entre sexta-feira (26) e domingo (28). Será o primeiro grande show solo dele desde a aposentadoria recente do Kiss.

Ainda durante a entrevista, Simmons relembrou a passagem final da banda pelo Brasil, no ano passado. A ocasião rendeu um susto quando ele se sentiu mal em pleno palco durante um show em Manaus. Sobre o episódio, agora, cometnou:

“O que aconteceu foi que não bebi água o suficiente. Estávamos perto da selva amazônica. Comecei a desmaiar no palco, não conseguia respirar, mas me recusei a sair, eu não paro. Então puxaram uma cadeira para mim durante a música ‘Makin’ Love’, que Paul [Stanley] cantava. E eu pedi para a banda continuar enquanto recuperava o fôlego. Nunca se renda!”

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Novo álbum solo de David Gilmour traz gravação de Richard Wright

Como já noticiado, David Gilmour anunciou para 6 de setembro seu primeiro álbum solo em 9 anos. “Luck and Strange” chega a público por meio da Sony Music. O primeiro single, “The Piper’s Call”, será disponibilizado nesta quinta-feira (25).

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Em comunicado, o eterno guitarrista do Pink Floyd conta que o sucessor de “Rattle That Lock” (2015) começou a ser desenvolvido durante a pandemia de covid-19. Porém, há uma colaboração que remete a tempos anteriores: a faixa-título apresenta teclados gravados durante uma jam em 2007 por Richard Wright, falecido no ano seguinte ao registro.

Não é a primeira vez que uma gravação póstuma de Wright é utilizada por Gilmour. Em 2014, foi lançado sob o nome Pink Floyd o álbum “The Endless River”, com várias sobras de “The Division Bell” (1994). O baterista Nick Mason descreveu o material como uma homenagem ao saudoso amigo.

À época, inclusive, Nick já havia antecipado que registros inéditos de Richard poderiam surgir em trabalhos solo de David. Em “Rattle That Lock”, porém, foi utilizado apenas um sample de voz do tecladista em uma música dedicada a ele: “A Boat Lies Waiting”.

Richard Wright faleceu em 15 de setembro de 2008, aos 65 anos, em decorrência de um câncer pulmonar. Exceto por um período na primeira metade dos anos 1980, esteve presente em todas as atividades do Pink Floyd. Ainda participou de discos solo de Syd Barrett, bem como trabalhou com Gilmour entre 2005 e 2008 e excursionou com Roger Waters em 2002.

Mais sobre “Luck and Strange”

Ainda de acordo com o material à imprensa, a escritora Polly Samson, esposa de David Gilmour e responsável pelas letras, contou que a ideia por trás das composições reflete “o ponto de vista de se estar mais velho”. “A mortalidade é uma constante”, completou.

Por sua vez, David refletiu:

“Passamos muito tempo durante e após o lockdown conversando e pensando sobre esse tipo de coisa.”

Para este álbum, seu quinto em carreira solo, o músico trabalhou com o co-produtor Charlie Andrew (Alt-J, Marika Hackman). De acordo com o protagonista, Andrew trouxe uma nova perspectiva.

“Ele tem uma maravilhosa falta de conhecimento ou respeito pelo meu passado. Ele é muito direto e nada intimidado. E eu adoro isso. Isso é muito bom para mim, porque a última coisa que você quer é que as pessoas simplesmente se submetam a você.”

Outros colaboradores incluem Guy Pratt (músico frequente do Pink Floyd), Steve Gadd e Roger Eno, entre outros. A capa é de Anton Corbijn e foi inspirada em uma letra escrita por um dos filhos de Gilmour, Charlie, para a faixa final do álbum, “Scattered”.

Há outros familiares envolvidos: Romany Gilmour toca harpa e faz vocais principais em “Between Two Points” (cover de Montgolfier Brothers), enquanto Gabriel Gilmour canta backing vocals no geral. O guitarrista comenta:

“Polly e eu criamos juntos há mais de 30 anos e as particularidades ao vivo da nossa série de livestreams da pandemia Von Trapped mostraram a grande mistura da voz de Romany e do jeito de tocar harpa. Isso nos levou um pouco a uma sensação de descartar um pouco do passado que eu me sentia obrigado a revisitar, que poderia descartar essas regras e fazer o que queria. Isso foi uma grande alegria.”

Prévias

Nos últimos tempos, indícios de que David Gilmour estaria gravando um novo álbum surgiram nas redes sociais, especialmente de Polly Samson. A escritora tem compartilhado fotos de vários músicos que acabaram listados como colaboradores de “Luck and Strange”.

Alguns registros foram feitos no Salvation Music Studio, em Brighton, na Inglaterra, conforme legenda. Outros, apesar da falta de confirmação, aparentemente são no British Grove, em Londres, que pertence a Mark Knopfler – a mente por trás do Dire Straits

Em entrevista ao site romeno Ziles Inopti, publicada em dezembro de 2022, Samson havia confirmado que estava trabalhando com o marido em novas músicas. Meses antes, postou imagens do guitarrista ao lado de Pratt

Já em fevereiro de 2023, David posou com Knopfler em estúdio, acendendo rumores de uma possível colaboração. Nada foi confirmado oficialmente.  

À revista Rolling Stone, em junho de 2021, Gilmour declarou:

“Espero ter um álbum pronto nos próximos um ou dois anos, não sou tão rápido. Um dos problemas, é claro, é essa coisa do lockdown. Estamos agora os dois vacinados, então as coisas estão um pouco melhores. Mas pegar outras pessoas para ouvir, para ajudar e para tocar as coisas tem sido meio que impossível no último ano. Estou ansioso para, de fato, tocar algumas músicas com um monte de músicos reais em algum ponto.”

Sobre David Gilmour

Nascido em Cambridge, Inglaterra, David Jon Gilmour se interessou por música desde a infância. Incentivado pelos pais, aprendeu a tocar guitarra com ajuda de um livro e seus discos.

Paralelamente aos primeiros passos com a banda Jokers Wild, realizou alguns trabalhos como modelo para se sustentar.

Em 1967 foi convidado a se juntar ao Pink Floyd, inicialmente ajudando a cobrir os lapsos de Syd Barrett ao vivo. Acabou substituindo o amigo de infância. A partir da metade dos anos 1980 se tornou o líder do grupo, posição sustentada até o final.

Lançou discos solo, além de participar de trabalhos com Paul McCartney, Kate Bush, The Who, B.B. King, Paul Rodgers e Elton John, entre vários outros.

David Gilmour — “Luck and Strange”

  1. Black Cat
  2. Luck and Strange
  3. The Piper’s Call
  4. A Single Spark
  5. Vita Brevis
  6. Between Two Points (cover de Montgolfier Brothers)
  7. Dark and Velvet Nights
  8. Sings
  9. Scattered

Faixas bônus da edição em CD:

  1. Yes, I Have Ghosts
  2. Luck and Strange (original barn jam)

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David Gilmour anuncia “Luck and Strange”, 1º álbum solo em 9 anos

Foto: Anton Corbijn

David Gilmour anunciou para 6 de setembro seu primeiro álbum solo em 9 anos. “Luck and Strange” chega a público por meio da Sony Music. O primeiro single, “The Piper’s Call”, será disponibilizado nesta quinta-feira (25).

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Em comunicado, o eterno guitarrista do Pink Floyd conta que o sucessor de “Rattle That Lock” (2015) começou a ser desenvolvido durante a pandemia de covid-19. Porém, há uma colaboração que remete a tempos anteriores: a faixa-título apresenta teclados gravados em 2007 por Richard Wright, falecido no ano seguinte ao registro.

Ainda de acordo com o material à imprensa, a escritora Polly Samson, esposa de Gilmour e responsável pelas letras, contou que a ideia por trás das composições reflete “o ponto de vista de se estar mais velho”. “A mortalidade é uma constante”, completou.

Por sua vez, David refletiu:

“Passamos muito tempo durante e após o lockdown conversando e pensando sobre esse tipo de coisa.”

Para este álbum, seu quinto em carreira solo, o músico trabalhou com o co-produtor Charlie Andrew (Alt-J, Marika Hackman). De acordo com o protagonista, Andrew trouxe uma nova perspectiva.

“Convidamos Charlie para ir à nossa casa, então ele ouviu algumas demos e disse coisas como: ‘Bem, por que tem que haver um solo de guitarra lá?’ e ‘Todas essas músicas acabam com fade-out? Algumas delas não podem simplesmente acabar normalmente?’. Ele tem uma maravilhosa falta de conhecimento ou respeito pelo meu passado. Ele é muito direto e nada intimidado. E eu adoro isso. Isso é muito bom para mim, porque a última coisa que você quer é que as pessoas simplesmente se submetam a você.”

Outros colaboradores incluem Guy Pratt (músico frequente do Pink Floyd), Steve Gadd e Roger Eno, entre outros. A capa é de Anton Corbijn e foi inspirada em uma letra escrita por um dos filhos de Gilmour, Charlie, para a faixa final do álbum, “Scattered”.

Há outros familiares envolvidos: Romany Gilmour toca harpa e faz vocais principais em “Between Two Points” (cover de Montgolfier Brothers), enquanto Gabriel Gilmour canta backing vocals no geral. O guitarrista comenta:

“Polly e eu criamos juntos há mais de 30 anos e as particularidades ao vivo da nossa série de livestreams da pandemia Von Trapped Family mostraram a grande mistura da voz de Romany e do jeito de tocar harpa. Isso nos levou um pouco a uma sensação de descartar um pouco do passado que eu me sentia obrigado a revisitar, que poderia descartar essas regras e fazer o que queria. Isso foi uma grande alegria.”

Prévias

Nos últimos tempos, indícios de que David Gilmour estaria gravando um novo álbum surgiram nas redes sociais, especialmente de Polly Samson. A escritora tem compartilhado fotos de vários músicos que acabaram listados como colaboradores de “Luck and Strange”.

Alguns registros foram feitos no Salvation Music Studio, em Brighton, na Inglaterra, conforme legenda. Outros, apesar da falta de confirmação, aparentemente são no British Grove, em Londres, que pertence a Mark Knopfler – a mente por trás do Dire Straits

Em entrevista ao site romeno Ziles Inopti, publicada em dezembro de 2022, Samson havia confirmado que estava trabalhando com o marido em novas músicas. Meses antes, postou imagens do guitarrista ao lado de Pratt

Já em fevereiro de 2023, David posou com Knopfler em estúdio, acendendo rumores de uma possível colaboração. Nada foi confirmado oficialmente.  

À revista Rolling Stone, em junho de 2021, Gilmour declarou:

“Espero ter um álbum pronto nos próximos um ou dois anos, não sou tão rápido. Um dos problemas, é claro, é essa coisa do lockdown. Estamos agora os dois vacinados, então as coisas estão um pouco melhores. Mas pegar outras pessoas para ouvir, para ajudar e para tocar as coisas tem sido meio que impossível no último ano. Estou ansioso para, de fato, tocar algumas músicas com um monte de músicos reais em algum ponto.”

Sobre David Gilmour

Nascido em Cambridge, Inglaterra, David Jon Gilmour se interessou por música desde a infância. Incentivado pelos pais, aprendeu a tocar guitarra com ajuda de um livro e seus discos.

Paralelamente aos primeiros passos com a banda Jokers Wild, realizou alguns trabalhos como modelo para se sustentar.

Em 1967 foi convidado a se juntar ao Pink Floyd, inicialmente ajudando a cobrir os lapsos de Syd Barrett ao vivo. Acabou substituindo o amigo de infância. A partir da metade dos anos 1980 se tornou o líder do grupo, posição sustentada até o final.

Lançou discos solo, além de participar de trabalhos com Paul McCartney, Kate Bush, The Who, B.B. King, Paul Rodgers e Elton John, entre vários outros.

David Gilmour — “Luck and Strange”

  1. Black Cat
  2. Luck and Strange
  3. The Piper’s Call
  4. A Single Spark
  5. Vita Brevis
  6. Between Two Points (cover de Montgolfier Brothers)
  7. Dark and Velvet Nights
  8. Sings
  9. Scattered

Faixas bônus da edição em CD:

  1. Yes, I Have Ghosts
  2. Luck and Strange (original barn jam)

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Sebastian Bach revela a única coisa que impede sua volta ao Skid Row

Foto: Drew Johnston @kaleido_guitar_guy

Sebastian Bach integrou a formação clássica do Skid Row e deu voz aos maiores sucessos do grupo. O vocalista fez parte da banda entre 1987 e 1996, quando acabou demitido após tensões internas.

Até hoje, o cantor não descarta uma reunião com os antigos colegas. Porém, segundo ele, há uma razão que impede a sua volta. 

Conversando com a Screamer Magazine (via Blabbermouth), o artista explicou que o fato de não ter retornado ainda não envolve questões pessoais ou de convivência. Segundo o próprio, os músicos se dão bem e conversam sobre a vontade de retomar a parceria. Na verdade, o problema está na parte burocrática dos negócios. 

Ele declarou: 

“Há toda uma narrativa de que não nos damos bem ou que eles não querem ficar no mesmo ambiente que eu. Descobri recentemente coisas em relação aos negócios e posso dizer para todo mundo que o fato de não nos reunirmos não tem nada a ver com o que aconteceu em 1996, ou por eu ser louco, ou por não nos darmos bem. Isso agora depende cem por cento de uma parte dos negócios. E eu descobri que certas m#rdas são verdade. A única coisa que nos impede é o lado comercial disso.”

Bach preferiu não oferecer mais informações acerca da questão. Contudo, garantiu que espera resolvê-la:

“Não posso dar todos os detalhes, mas não se trata de não nos darmos bem. Trata-se de descobrirmos como fazer isso funcionar do lado dos negócios. E espero que possamos descobrir isso. Estou pronto para descobrir, enquanto existe toda essa narrativa de ‘ah, eles não gostam dele e ele é muito louco’, isso nem é verdade.”

Histórico e possível reunião

Sebastian Bach foi demitido do Skid Row em 1996. Desde então, os caminhos de ambos não voltaram a se cruzar, embora o vocalista tenha se disponibilizado várias vezes para retornar.

Sabe-se que a presença de Bach foi considerada no grupo em 2016, quando uma reunião chegou a ser discutida em meio às saídas de Johnny Solinger (membro entre 1999 e 2015) e Tony Harnell (em passagem relâmpago em 2015). De acordo com o próprio cantor, as conversas pararam repentinamente.

Não demorou até que ZP Theart (ex-Dragonforce) fosse anunciado, permanecendo entre 2016 e 2022. Este foi substituído por Erik Grönwall (ex-H.E.A.T), que confirmou sua saída recentemente para poder cuidar melhor de sua saúde, tempos após ter superado uma leucemia.

Em entrevista à Metal Hammer — ao que tudo indica, antes da notícia de Grönwall ter se tornado pública —, Bach se ofereceu novamente para retornar ao Skid Row. O cantor entende que ele e seus ex-colegas devem uma volta aos fãs.

Inicialmente, ele declarou:

“Para mim, eu estava apenas começando após três álbuns feitos com o Skid Row.”

Em seguida, argumentou que o público merece essa reunião. E apontou um argumento pessoal.

“Definitivamente posso ver uma volta acontecendo, considerando que eles tocam as mesmas músicas que eu. Quando recebo um cheque substancial de royalties por um álbum feito junto de músicos com quem não fico na mesma sala desde 1996, eu me sinto um m#rda. Porque deveríamos retribuir algo aos fãs que tornaram possível esta grande vida.”

Anteriormente, durante conversa com a rádio 105.5 WDHA, o artista também tocou no assunto. Na ocasião, mencionou justamente a parte dos negócios, destacando:

“Não há realmente nenhuma razão para que o Skid Row original não possa se reunir. E digo isso porque ainda estamos todos vivos e saudáveis. Realmente acho que a razão pela qual isso nunca aconteceu são apenas negócios. Você não pode ficar bravo com alguém com quem não convive desde 1996.” 

Sebastian Bach e Skid Row atualmente

Apesar do desejo de Sebastian Bach, o Skid Row continua de outra forma. Lzzy Hale, vocalista e guitarrista do Halestorm, ocupará temporariamente a vaga deixada por Erik Grönwall durante quatro shows previamente agendados nos Estados Unidos.

As datas e locais dos shows são os seguintes:

  • 17/05 – Walker’s Bluff Casino Resort – Carterville, IL
  • 18/05 – Riverside Casino & Golf Resort – Riverside, IA
  • 31/05 – Nugget Casino Resort – Sparks, NV
  • 01/06 – Hard Rock Live Sacramento – Wheatland, CA

No entanto, não está descartado que mais compromissos sejam acrescentados. Na verdade, a frontwoman praticamente confirmou à rádio 105.5 WDHA que o caminhos será esse mesmo.

“Nunca se sabe. Direi algo que provavelmente acontecerá: essas não serão as únicas quatro datas sobre as quais você ouvirá falar. É só o que posso afirmar.”

Por sua vez, Bach lança dia 10 de maio seu primeiro álbum solo em uma década: “Child Within the Man”. Antes, neste mês, fará três shows no Brasil: São Paulo (festival Summer Breeze, 26/04), Curitiba (Tork n’ Roll, 27/04) e Rio de Janeiro (Vivo Rio, com Mr. Big, 28/04).

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David Gilmour muda foto de perfil, posta vídeo tocando e deixa fãs curiosos

ATUALIZAÇÃO 24/04/2024 12H25: David Gilmour anunciou “Luck and Strange”, seu primeiro álbum solo em 9 anos, para 6 de setembro. Mais informações clicando aqui. O texto original será mantido e pode ser conferido abaixo.

David Gilmour está trabalhando no que deve ser o seu próximo álbum já há algum tempo. Desde o início de 2022, a escritora Polly Samson, esposa do músico do Pink Floyd, vem compartilhando imagens do marido em estúdio junto de outros instrumentistas. Tudo indica que o lançamento do material ou alguma outra novidade pode chegar em breve. 

Isso porque, primeiramente, o artista mudou a foto de perfil de suas redes sociais. Misteriosa, a nova imagem contém apenas um fundo branco, com o que parece ser a sua sombra em preto.

No caso do Facebook, a legenda da publicação direciona para o site oficial de Gilmour, cuja página inicial mostra a mesma foto e um botão da Sony Music para preencher um formulário e não perder as novidades. 

Para completar, ele compartilhou um pequeno vídeo enigmático, que deixou os fãs ainda mais intrigados. O registro começa mostrando o seu cachorro em frente à porta de um estúdio com os dizeres “gravando”. Então, o músico aparece tocando uma música não identificada na guitarra e dizendo “estou pronto” no final. 

Assista abaixo:

David Gilmour em estúdio

Recentemente, Polly Samson publicou registros que mostram o marido ao lado de uma orquestra e um coral. Na legenda, explicou que a gravação com os envolvidos ocorreu no Angel Studios, em Londres, na Inglaterra, e a descreveu como “sublime”. O cantor Will Gardner e o produtor Charlie Andrew estavam marcados na postagem.

No fim de janeiro, Andrew havia exibido outra imagem em estúdio. Mencionou na publicação, além do próprio Gilmour, o músico e produtor Rob Gentry e o engenheiro de som Matt Glasbey (que já colaborou com Ed Sheeran, Alt-J, entre outros nomes). 

Anteriormente, também saíram fotos com o baixista Guy Pratt, que acompanha o integrante do Pink Floyd há anos, e o pianista Roger Eno, creditado no disco anterior “Rattle That Lock” (2015). Ainda marcaram presença o baterista Adam Betts (conhecido por já ter colaborado com Jarvis Cocker) e o também baixista Tom Herbert (das bandas The Invisible e Polar Bear). 

Inclusive, nesse mesmo período, David posou com Mark Knopfler, a mente por trás do Dire Straits, acendendo rumores de uma possível colaboração. Nada foi confirmado oficialmente.

No início do mês, o músico criou uma conta no TikTok e realizou a primeira postagem. A publicação trouxe um vídeo seu, de 2016, tocando o solo de “Comfortably Numb”, clássico presente no álbum “The Wall” (1979), e a seguinte mensagem:

“David Gilmour agora está no TikTok. Acompanhe por aqui vídeos clássicos e as últimas notícias do vocalista e guitarrista do Pink Floyd. Por exemplo, vídeos como esse de David tocando ‘Comfortably Numb’ ao vivo em Pompeia em julho de 2016.”

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Journey tocará no Rock in Rio 2024, segundo Neal Schon

Foto: Erik Kabik

O Journey irá se apresentar no Rock in Rio 2024. Ao menos é o que diz Neal Schon, guitarrista e um dos líderes da banda.

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A informação foi revelada na seção de comentários de uma publicação feita pelo músico, na última segunda-feira (23), por meio do Facebook (via Matheus Izzo). Tudo começou quando um fã pediu por um show do grupo no Brasil.

Em resposta, já na terça (23), Schon declarou:

“Estamos agendados para tocar no Rock in Rio deste ano, assim como no Chile.”

O jornalista José Norberto Flesch já havia publicado, na segunda-feira (22), que o Journey viria ao Brasil. De acordo com vídeo divulgado no YouTube, o grupo se apresentaria no país entre setembro e outubro. Outro nome clássico do rock especulado para o período é o Deep Purple. Conforme revelado pelo vocalista Ian Gillan ao jornal O Globo, a banda volta especificamente no mês de setembro.

A possibilidade envolvendo o Journey já havia sido abordada, ainda em 2022, por Neal Schon. O guitarrista e um dos líderes do grupo disse, em entrevista ao site IgorMiranda.com.br (com vídeo legendado disponível no YouTube), que havia o planejamento de trazer a turnê conjunta com o Toto ao Brasil e América do Sul de forma geral.

No fim das contas, os colegas acabaram marcando compromissos separadamente. Steve Lukather e companhia tocarão em São Paulo e Rio de Janeiro no próximo mês de novembro.

À época, segundo Schon, discutia-se a chance de levar a tour conjunta para outros continentes além da América do Norte. O músico ainda comentou que acreditavam que o Journey “não seria mais lucrativo” internacionalmente, mas o sucesso recente do grupo teria provado o contrário.

“Estamos planejando ir pro exterior. Não vi todas as datas, mas estamos falando de América do Sul, Brasil, tudo quanto é lugar, além da Europa. Acho que iremos descobrir que somos mais fortes no exterior do que achávamos. Empresários não queriam que fôssemos aí por não ser tão lucrativo. Eles tinham que dividir com os outros promotores, é tudo política. A primeira vez que tocamos em Viña del Mar (Chile) com Arnel (Pineda, vocalista), o primeiro show dele, tocamos para 30 milhões de pessoas na TV. Nós piramos, a plateia amou, mas nunca voltamos lá. Fico me perguntando o porquê disso. Então acho que será uma experiência incrível quando formos aí.”

O Journey segue divulgando seu novo álbum, “Freedom”. Lançado em julho de 2022 pela BMG/Frontiers, o 15º disco de estúdio do grupo trouxe Neal Schon (guitarra), Jonathan Cain (teclados) e Arnel Pineda (voz) com uma série de outros músicos, após as demissões de Ross Valory (baixo) e Steve Smith (bateria).

Sua tour atual ainda celebra os 50 anos de fundação do grupo, criado em 1973. Schon é o único remanescente da formação original, embora outro músico desta época, o tecladista Gregg Rolie, tenha feito participações esporádicas em apresentações. Ele lidera o grupo junto de Jonathan Cain, que assumiu o instrumento anteriormente tocado por Rolie a partir da década de 1980.

Além de Schon, Pineda e Cain, a formação atual conta com Deen Castronovo (bateria e vocais), Todd Jensen (baixo) e Jason Derlatka (teclados).

Journey e Brasil

O Journey se apresentou somente uma vez pelo Brasil, em 30 de março de 2011, como parte da turnê que promoveu o álbum “Eclipse” – que foi lançado apenas dois meses depois. O show foi realizado no Via Funchal, extinta casa de eventos em São Paulo.

Embora divulgasse “Eclipse”, o grupo acrescentou músicas de vários discos em seu repertório. As escolhas tiveram ênfase em “Escape”, trabalho disponibilizado em 1981 que teve sete de suas dez faixas incluídas ao setlist – incluindo os hits “Don’t Stop Believin’”, “Open Arms” e “Who’s Crying Now”.

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Deep Purple anuncia “=1”, seu 1º álbum com Simon McBride

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O Deep Purple anunciou para 19 de julho o lançamento de seu 23º álbum de estúdio. “=1”, que chega pela gravadora earMUSIC, é o primeiro trabalho do grupo com o guitarrista Simon McBride, que em 2022 ocupou a vaga deixada por Steve Morse.

O primeiro single será disponibilizado dia 30 de abril. O nome da canção selecionada como prévia não foi revelado, mas capa e tracklist já estão disponíveis (veja ao fim da página).

O sucessor do trabalho de covers “Turning to Crime” (2021) conta novamente com a produção de Bob Ezrin (Alice Cooper, Pink Floyd, Kiss), em uma parceria que agora chega a seu quinto disco. Em comunicado, o grupo completo por Ian Gillan (voz), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria) e Don Airey (teclados) afirma que vai oferecer a sonoridade que os consagrou décadas atrás, mas sem se apoiar em nostalgia.

A nota destaca ainda que o título “=1” simboliza “a ideia de que em um mundo cada vez mais complexo, tudo eventualmente se simplifica até uma essência única e unificada”. “Tudo é igual a um”, completa.

A turnê atual já fazia referência ao nome dado ao álbum. O giro batizado “= 1 More Time Tour” conta com uma série de datas pela Europa e Reino Unido, entre outubro e novembro, após uma sequência de participações em festivais na mesma região.

Em entrevista de 2023 ao site IgorMiranda.com.br, Simon McBride já havia comentado brevemente sobre o novo álbum. À época, o guitarrista afirmou:

“Sim, temos trabalhado em um novo material que soa legal, é muito empolgante. É um pouco diferente e provavelmente mais parecido com o material antigo da banda, na minha opinião.”

Passagem pelo Brasil

Ao jornal O Globo, no início deste ano, Ian Gillan revelou que o Deep Purple deve voltar ao Brasil ainda neste ano para se apresentar. Segundo o vocalista, a banda vem ao país no próximo mês de setembro. Nenhum outro detalhe foi compartilhado.

Cerca de um ano atrás, o Purple realizou sua passagem mais recente por território nacional. A banda tocou no festival Monsters of Rock, em São Paulo, como também em Curitiba, Ribeirão Preto e Brasília em abril de 2023. 

Em relação à performance mostrada na capital paulista, resenha no site destaca:

“Honestidade é o mantra do Purple 2023. Havia todos os motivos para recorrer a outros artifícios, como uma série de efeitos que ‘maquiam’ a performance, bases pré-gravadas ou até mesmo o playback em sua forma mais conhecida. Só que eles não fazem nada disso. É 100% ao vivo e real, da bateria de Ian Paice que dispensa triggers ao vocal de Ian Gillan, que prefere adaptar sua interpretação a deixar gravações falarem por ele. A aparência do frontman não esconde os 77 anos bem vividos, especialmente pelas mãos trêmulas; ainda assim, o resultado entregue é tão bom que nos faz pensar: era ainda melhor vê-lo no auge, entre as décadas de 1970 e 1980?”

Anteriormente, o grupo esteve por aqui em 2017, 2014, 2011, 2009, 2008, 2006, 2005, 2003, 2000, 1999, 1997 e 1991. Com base em dados do site Setlist.fm, foram, ao todo, 73 apresentações no Brasil.

Deep Purple — “=1”

  1. Show Me
  2. A Bit On The Side
  3. Sharp Shooter
  4. Portable Door
  5. Old-Fangled Thing
  6. If I Were You
  7. Pictures Of You
  8. I’m Saying Nothin’
  9. Lazy Sod
  10. Now You’re Talkin’
  11. No Money To Burn
  12. I’ll Catch You
  13. Bleeding Obvious

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